Por repasse de nota fiscal, Batista Filho desabafa: “Melhor depender do povo”

Presidente do Parnahyba anuncia início de campanha de arrecadação no comércio e vislumbra autonomia financeira com apoio popular: "Nós poderemos nos planejar".

Equipe do Parnahyba da campanha vitoriosa de 2012

O Parnahyba tem buscado em outras frentes a solução para os problemas financeiros do clube. A quitação do débito junto a Receita Federal e a posse das certidões negativas, garantidas por Batista Filho, dão sobrevida ao Tubarão.

O dirigente, por outro lado, revelou que o programa de notas fiscais implementado pela prefeitura de Parnaíba pode ser uma alternativa para movimentar o caixa financeiro azulino. Segundo o cartola, o programa começa a valer a partir desta quinta e pode render até R$ 25 mil mensais ao clube.

Batista Filho, presidente do Parnahyba

- É simples: a pessoa que fizer uma compra acima de R$ 10 pode emitir a nota fiscal da compra e indicar uma entidade esportiva que pretende destinar aquela contribuição. Podem ser gastos com supermercado, dentista... Sinceramente, é melhor que receber R$ 400 mil, sendo R$ 100 mil em janeiro, depois R$ 100 mil quatro meses mais na frente. É melhor depender da população. É a chance de nos unirmos. Nós poderemos nos planejar se recebermos essa quantia mensalmente. É fundamental esse interesse dos torcedores - explica o cartola.

O Parnahyba passa por uma de suas piores crises financeiras. De acordo com o clube, o débito chega a R$ 500 mil. As contas de energia do estádio Petrônio Portela, em Parnaíba, estão cinco meses acumuladas e chegam a R$ 7 mil. Para sanar o problema, o cartola convocou representantes de torcidas organizadas para a realização de bingos e sorteio de brindes.

Enquanto luta para tirar as contas do vermelho, o Parnahyba conta os dias para a estreia no Campeonato Piauiense contra o Piauí, dia 15 de março, no estádio Verdinho.

Da redação do Jornal da Parnaíba

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Por Renan Morais-Globo Esporte/Teresina