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Sede do Conselho Regional de Medicina do estado do Piauí |
O Conselho Regional de Medicina (CRM/PI) denunciou,
nesta quinta-feira (08), que está sofrendo ameaças da Advocacia Geral da União
(AGU) por fiscalizar o programa Mais Médicos, do governo federal. Um ofício
enviado pelo órgão a todos os CRMs do país diz que, caso persistam em exercer a
função fiscalizatória de médicos intercambistas, o presidente da entidade
sofrerá sanções, como processo por improbidade administrativa, por exemplo.
Segundo noto enviada pelo CRM-PI, a partir de
agora, o Conselho que vier a fiscalizar estrangeiro do programa ‘Mais Médicos’
e caso seja constatada alguma irregularidade, não será possível presumir
responsabilidade solidária do ato a gestores, tutores e/ou supervisores desses
estrangeiros.
A AGU notificou extrajudicialmente todos os CRMs nos estados,
afirmando que condutas contrárias a dois pareceres do órgão, que é subordinado
à presidência da República, podem gerar responsabilização administrativa aos agentes
que os descumprirem, podendo os presidentes de conselhos e outros agentes
responderem por improbidade administrativa.
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Presidente do CRM Piauí Dr. Emmanuel Augusto de Carvalho Fontes |
"O parecer da AGU derrubou a resolução do CFM
que afirmava que gestores públicos, tutores e supervisores vinculados ao
programa de importação de médicos (no caso, sendo a maioria cubanos) poderiam
responder como corresponsáveis por erros praticados por médicos intercambistas.
Para a AGU, eventuais erros não irão gerar uma responsabilidade automática ao
tutor e ao supervisor, como previa o CFM. A AGU entende que atos e omissões dos
médicos intercambistas do programa é pessoal e subjetiva", diz o CRM.
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O CFM realizará uma reunião com todos os
presidentes dos CRMs para tratar da notificação extrajudicial da AGU. A reunião
está marcada para o próximo dia 20 de janeiro, em Brasília.
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Edição do Jornal da Parnaíba
Fonte: Cidade Verde
Fonte: Cidade Verde
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