O presidente da OAB, Marcos Vinícius, defendeu a
construção de um memorial para o jurista Evandro Lins e Silva no município de
Parnaíba, sua terra natal.
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Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente nacional da OAB |
Brasília – A Câmara dos Deputados aprovou nesta
semana a criação do Prêmio de Direitos Humanos Evandro Lins e Silva, proposta
do deputado Renato Simões com apoio da OAB. O plenário votou na quarta-feira o
substitutivo da Mesa Diretora. O prêmio será concedido todo dia 17 de dezembro
a três pessoas ou instituições que se destaquem na área de promoção e defesa
dos direitos humanos no Brasil.
O presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius
Furtado Coêlho, saudou a decisão dos parlamentares e lembrou que a instituição
apoiou desde o começo a ideia do prêmio, inclusive reunindo-se com o presidente
da casa, Henrique Alves, em setembro. “A defesa dos direitos humanos está na
alma da OAB, sendo uma das nossas principais bandeiras e uma luta na qual
estamos sempre vigilantes. A concessão do prêmio trará o reconhecimento do
Parlamento a brasileiros e a instituições que também tenham essa visão”, disse.
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Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência |
Em setembro, o Colégio de Presidentes de Seccionais
da OAB também emitiu seu apoio à criação do prêmio que homenageia o jurista
piauiense Evandro Lins e Silva. Reunido em Brasília, o colegiado recebeu a
visita do deputado Renato Simões e da ministra da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, Ideli Salvatti.
Na época, Marcus Vinicius afirmou que “nenhum
regime político é agradável se não respeitar o ser humano em toda sua
diversidade e completude” e defendeu a construção de um memorial para o jurista
Evandro Lins e Silva no município de Parnaíba, no Piauí, sua terra natal. Além de ministro do
Supremo Tribunal Federal, destituído pela ditadura militar, Lins e Silva foi
conselheiro federal da Ordem por vários mandatos, sempre representando o Piauí.
Sua profícua carreira como jurista passou também por Maranhão e Rio de Janeiro.
“O memorial será um monumento de resistência democrática e de direitos
humanos”, disse o presidente da OAB.
Ideli Salvatti afirmou “Evandro é dos melhores no
mundo jurídico, mas também teve lado, não se furtou, sempre se posicionou, a
ponto de sofrer a retirada brutal de um cargo como o de ministro do STF”. “OAB
foi, é e não tenho dúvidas de que continuará sendo a entidade mais
compromissada com direitos humanos na sociedade brasileira. Estamos muito
honrados por este prêmio, que vai homenagear não só Evandro, mas tudo o que ele
representou”, afirmou Ideli.
Edição do Jornal da Parnaíba
Fonte: Ascom OAB
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