O Deputado Federal Paes Landim (PTB-PI), usou a
Tribuna da Câmara Federal para registrar o 7º ano de circulação ininterrupta do
jornal “O Piagui”, patrimônio da
cultura parnaibana.
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Jornalista e co-fundador do Piaguí, Arlindo Leão e o deputado Federal Paes Landim |
Palavras do
Parlamentar:
“Fundado em Parnaíba no dia 5 de novembro de 2007
(Dia da Cultura), o impresso mensal O Piaguí Culturalista, já em sua 85ª
edição ininterrupta, representa para a cidade sede a vanguarda da nova geração
de escritores, historiadores e pesquisadores ligados diretamente ao exercício
cultural no norte do estado do Piauí.
O impresso, que tem como fundadores os escritores
Daniel Ciarlini e Claucio Ciarlini, sempre teve como padrinho e co-fundador o
jornalista Arlindo Leão, e hoje, completados os seus sete anos de existência, é
uma das referências em termo de divulgação cultural não apenas de Parnaíba como
do Piauí – tendo suas edições se espalhado ainda por outras regiões do Brasil
através de grupos congêneres, tanto em Brasília quanto em São Paulo.
Foi o primeiro impresso cultural do Piauí a receber
de um chefe de estado, da ordem do Ministro da Cultura (Juca Ferreira) salvas
de congratulação pelo trabalho desempenhado; fato que ocorreu em 25 de janeiro
de 2010, quando se expediu do Ministério, via gabinete do ministro, documento
atestando o reconhecimento da existência do veículo.
O Piaguí em seus sete anos de existência conta com
um time de colaboradores que no princípio eram estudantes universitários e hoje
egressos de cursos de pós-graduação. Em sua curta trajetória revelou nomes que
já se afirmam no campo das letras e da pesquisa. Foi o primeiro periódico de
Parnaíba no século XXI a abrir espaço para a produção literária de jovens que
ainda contavam 14, 15 e 16 anos de idade, repetindo o que se costumava fazer na
Parnaíba das décadas de 30 e 40, quando surgiram as primeiras agremiações
estudantis, mantenedoras de periódicos literários.
Além disso, foi o primeiro impresso da cidade a dar
voz aos silenciados, ajudando a contar a história parnaibana sob o viés do
cidadão comum, do comerciante, do professor e de outras figuras que imprimiram
no tempo as suas marcas e ajudaram Parnaíba em sua marcha civilizatória, para
nos utilizarmos aqui do termo de Norbert Elias.
Por essas e outras o impresso O Piaguí tem
deixado sua marca a cada edição, não apenas dando espaço a novos nomes e
segmentos artísticos que surgem nos campos da pintura, do folclore, da música,
da dança, da literatura e toda e qualquer manifestação que encanta a alma, como
tem popularizado e democratizado essa informação a toda e qualquer cidadão que
recebe, gratuitamente (desde a sua primeira edição), um exemplar do periódico.
Atualmente sabe-se de quatro espaços públicos que
salvaguardam para as gerações do presente e do futuro, todas as edições d’O
Piaguí Culturalista, e são estes: Fundação Biblioteca Nacional (Rio de
Janeiro), Arquivo Público do Piauí (Teresina), Biblioteca do Sesc Avenida e
Fundação Raul Bacellar (as duas últimas em Parnaíba).
O Piaguí Culturalista, em contagem regressiva para
a sua edição de número 100, prepara-se para a produção de um trabalho especial,
que presenteará a cidade e o Piauí em fevereiro de 2016.“
Edição Jornal da
Parnaíba
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