Por enquanto, 18 suplentes estão em exercício.
Destes, 11 atuam no cargo há mais de 39 meses.
A partir de janeiro de 2015, a nova composição do Senado contará
com 11 senadores que não foram eleitos diretamente. Isto é, nos próximos quatro
anos, pelo menos 13,6% dos políticos que ocuparão as 81 cadeiras da Casa são,
na verdade, suplentes dos candidatos ao cargo. Até 31 de dezembro esse
percentual é de 22,2%. Este quadro pode sofrer alterações em 2016 quando muitos
dos atuais senadores poderão se candidatar a prefeito em seus estados, votando
a elevar o número de senadores sem votos.
Veja nas fotos quem são os senadores que não
receberam sequer um voto.
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Regina Sousa (PT-PI) |
Regina Sousa, suplente de Wellington Dias eleito
governado do Estado do Piauí.
Militante
histórica do PT, Regina Sousa é formada em Letras pela Universidade Federal do
Piauí (UFPI), já foi secretária de Administração do estado e, em 2013, foi
eleita pela quinta vez presidente do PT no Piauí.
Funcionária do Banco do
Brasil presidiu o Sindicato dos Bancários e a Central Única dos Trabalhadores
(CUT) no estado, tendo dedicado a maior parte de sua vida à militância
sindical, ao lado de Wellington Dias.
Contudo, fonte confiável garantiu que Regina Sousa não quer
assumir a vaga de senadora a qual é suplente do senador Wellington Dias. Regina que deve renunciar logo no início do ano,
prefere auxiliar a administração estadual no governo Wellington Dias. Com isso,
vai assumir a vaga de senador o segundo suplente Zé Santana. Zé Santana que também foi eleito a deputado
estadual ao assumir a vaga de senador em seu lugar na Assembleia assumirá o
primeiro suplente da coligação Antônio Félix
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Antônio José Medeiros (PDT-MT) |
José Antonio Medeiros, primeiro suplente do senador
Pedro Taques (PDT), eleito governador de Mato Grosso. José Medeiros nasceu em
Caicó (RN), é policial rodoviário e chegou a ser candidato a deputado federal
pelo PPS nas eleições de 2010, mas desistiu da candidatura para compor a
suplência de Pedro Taques. José Medeiros enfrentou uma disputa com o terceiro
suplente, mas em decisão monocrática, o juiz membro do Tribunal Regional
Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), André Luiz de Andrade Pozetti extinguiu, sem
resolução de mérito, a Ação Declaratória de Nulidade de Ata de Convenção
Partidária e de Registro de Candidatura proposta por Paulo Pereira Fiuza Filho,
na qual pleiteava que o TRE declarasse nulo o registro de candidatura do
policial rodoviário federal José Antônio Medeiros (PPS), eleito em 2010 como 1º
suplente do Senador Pedro Taques (PDT). Com a ação, Fiuza também buscava ser
nomeado 1º suplente do Senador Pedro Taques.
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Hélio da Silva Lima, o Hélio Gambiarra (PSD) |
Hélio da Silva Lima (PSD) ocupará o lugar
Rollemberg (PSB), eleito no segundo turno pelo Distrito Federal. Hélio da Silva
Lima, figura conhecida no submundo da política pelo apelido Hélio “Gambiarra”.
Sindicalista e ex-dirigente do PT, hoje é filiado ao PSD. “Gambiarra” foi
acusado em 2010, pelo próprio Rollemberg, de abusar sexualmente de uma
sobrinha. Apesar disso, ficou na suplência.
A vítima de abuso tinha 12 anos e a família ficou
com medo de levar o caso à polícia. “Gambiarra” era “poderoso”. Hoje a vítima
tem mais de 30 anos.
Bancadas
O resultado do segundo turno muda pouco a
composição das bancadas no Senado. Com Hélio da Silva Lima (PSD) no lugar
Rollemberg (PSB), a coligação de Dilma aumenta sua força na Casa, passando de
51 para 52 senadores.
Se os partidos que formam a coligação permanecerem
unidos, Dilma contará com maioria na Casa para aprovar projetos de lei e
emendas à Constituição. A oposição contará com 29 senadores.
Um comentário:
É uma vergonhas esse país.
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