terça-feira, novembro 04, 2014

Bancada dos senadores sem votos cai de 18 para 11 a partir de a partir de 2015

Por enquanto, 18 suplentes estão em exercício. Destes, 11 atuam no cargo há mais de 39 meses.

A partir de janeiro de 2015, a nova composição do Senado contará com 11 senadores que não foram eleitos diretamente. Isto é, nos próximos quatro anos, pelo menos 13,6% dos políticos que ocuparão as 81 cadeiras da Casa são, na verdade, suplentes dos candidatos ao cargo. Até 31 de dezembro esse percentual é de 22,2%. Este quadro pode sofrer alterações em 2016 quando muitos dos atuais senadores poderão se candidatar a prefeito em seus estados, votando a elevar o número de senadores sem votos.

Veja nas fotos quem são os senadores que não receberam sequer um voto.

Regina Sousa (PT-PI)
Regina Sousa, suplente de Wellington Dias eleito governado do Estado do Piauí.  

Militante histórica do PT, Regina Sousa é formada em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), já foi secretária de Administração do estado e, em 2013, foi eleita pela quinta vez presidente do PT no Piauí. 

Funcionária do Banco do Brasil presidiu o Sindicato dos Bancários e a Central Única dos Trabalhadores (CUT)  no estado, tendo dedicado a maior parte de sua vida à militância sindical, ao lado de Wellington Dias.

Contudo, fonte confiável garantiu que Regina Sousa não quer assumir a vaga de senadora a qual é suplente do senador Wellington Dias. Regina que deve renunciar logo no início do ano, prefere auxiliar a administração estadual no governo Wellington Dias. Com isso, vai assumir a vaga de senador o segundo suplente Zé Santana. Zé Santana que também foi eleito a deputado estadual ao assumir a vaga de senador em seu lugar na Assembleia assumirá o primeiro suplente da coligação Antônio Félix

Antônio José Medeiros (PDT-MT)
José Antonio Medeiros, primeiro suplente do senador Pedro Taques (PDT), eleito governador de Mato Grosso. José Medeiros nasceu em Caicó (RN), é policial rodoviário e chegou a ser candidato a deputado federal pelo PPS nas eleições de 2010, mas desistiu da candidatura para compor a suplência de Pedro Taques. José Medeiros enfrentou uma disputa com o terceiro suplente, mas em decisão monocrática, o juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), André Luiz de Andrade Pozetti extinguiu, sem resolução de mérito, a Ação Declaratória de Nulidade de Ata de Convenção Partidária e de Registro de Candidatura proposta por Paulo Pereira Fiuza Filho, na qual pleiteava que o TRE declarasse nulo o registro de candidatura do policial rodoviário federal José Antônio Medeiros (PPS), eleito em 2010 como 1º suplente do Senador Pedro Taques (PDT). Com a ação, Fiuza também buscava ser nomeado 1º suplente do Senador Pedro Taques.

Hélio da Silva Lima, o Hélio Gambiarra (PSD)
Hélio da Silva Lima (PSD) ocupará o lugar Rollemberg (PSB), eleito no segundo turno pelo Distrito Federal. Hélio da Silva Lima, figura conhecida no submundo da política pelo apelido Hélio “Gambiarra”. Sindicalista e ex-dirigente do PT, hoje é filiado ao PSD. “Gambiarra” foi acusado em 2010, pelo próprio Rollemberg, de abusar sexualmente de uma sobrinha. Apesar disso, ficou na suplência.

A vítima de abuso tinha 12 anos e a família ficou com medo de levar o caso à polícia. “Gambiarra” era “poderoso”. Hoje a vítima tem mais de 30 anos.

Bancadas
O resultado do segundo turno muda pouco a composição das bancadas no Senado. Com Hélio da Silva Lima (PSD) no lugar Rollemberg (PSB), a coligação de Dilma aumenta sua força na Casa, passando de 51 para 52 senadores.

Se os partidos que formam a coligação permanecerem unidos, Dilma contará com maioria na Casa para aprovar projetos de lei e emendas à Constituição. A oposição contará com 29 senadores.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma vergonhas esse país.