Proliferação da febre Chikungunya pelo Nordeste é
preocupante e já atingiu 1800 pessoas no Brasil, alerta Sesapi. A Chikungunya
traz sintomas semelhantes ao da dengue, mas, com dores muito mais intensas.
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| Diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Evangelista |
"O risco
de uma epidemia da febre Chikungunya no Piauí é grande porque já se alastra em
cidades do Sul do Brasil e pelo Estado da Bahia, próximo ao Piauí". O
anúncio foi feito pela diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma
Evangelista, na manhã desta quarta-feira (22), durante o seminário sobre os
perigos do Chikungunya e sobre o vírus Ebola.
Na oportunidade, a gestora orientou representantes
de dezenas de municípios, através de seus secretários municipais, diretores de
Regionais de Saúde e técnicos, sobre as principais medidas que devem ser
adotadas para prevenir que a doença e o vírus se espalhem pelo Piauí.
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O seminário teve início com uma mesa redonda,
comandada por Telma Evangelista. De acordo com ela, os casos já existentes no
Brasil causam preocupação. Ela alerta para os cuidados continuados de limpeza e
que os municípios não se acomodem em continuar lutando para combater a dengue,
o que ajuda a combater este outro mosquito, o Chikungunya, que possuem
semelhança.
“No Brasil já
são cerca de 1.800 casos. Só em Feira de Santana já são quase 800 e isso deve
ser levado com muita preocupação, pois o nosso Estado faz fronteira com a
Bahia. O momento é de atuarmos sem medir esforços com os mesmos cuidados que
combatemos a dengue e assim diminuirmos a proliferação desta doença, que é bem
mais rápida que a dengue”, explicou Telma.
Sintomas
A Chikungunya traz sintomas semelhantes ao da dengue – dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele – mas, com dores muito mais intensas nas articulações, e pode levar à morte, embora não com muita frequência. Segundo especialistas a única maneira é a prevenção, já que, assim como acontece com a dengue, não há medicamento que previna ou combata a doença.
A Chikungunya traz sintomas semelhantes ao da dengue – dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele – mas, com dores muito mais intensas nas articulações, e pode levar à morte, embora não com muita frequência. Segundo especialistas a única maneira é a prevenção, já que, assim como acontece com a dengue, não há medicamento que previna ou combata a doença.
Segundo Telma Evangelista, o que chama a atenção na
doença são as intensas dores nas articulações. “As dores musculares e articulares são muito fortes, sendo semelhantes
às da artrite, deixando a pessoa impossibilitada de realizar atividades, até as
mais comuns”, disse.
Outro
agravante é o tempo de duração das sequelas da doença, que podem permanecer até
por um ano. “A Chikungunya é preocupante, pois a pessoa que a contrai sente dor
intensa por muito tempo: cerca de seis a oito meses, ou até um ano, após a contaminação”,
afirma.
O Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames
laboratoriais, 79 casos de febre Chikungunya no Brasil, até o dia 27 de
setembro deste ano. Os casos são importados de pessoas que viajaram para países
com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana
Francesa.
Edição Jornal da
Parnaíba
Por Adrianno Magno


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