Na primeira etapa da obra serão investidos o valor
de R$ 400 milhões.
O estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e
Ambiental - EVTEA para implantação da Hidrovia do Parnaíba foi apresentado hoje
(26), durante seminário em Teresina. A proposta é analisar a possibilidade de
tornar os rios Parnaíba e Balsas navegáveis, visando à formação de um corredor
de 1.491 km, destinado principalmente ao escoamento de grãos produzidos nos
cerrados piauienses.
De acordo com estudo encomendado pelo Governo
Federal, serão necessários o valor de R$ 2,4 bilhões para tornar
viável a hidrovia do Rio Parnaíba, da região de Ribeiro Gonçalves até o Delta
do Parnaíba. Mas devido o alto valor do projeto, a possível construção da hidrovia
foi dividida em etapas.
O representante do consórcio Hidrotopo DZETA,
responsável por realizar o estudo, afirma que na primeira etapa da obra serão
investidos o valor de R$ 400 milhões. “Foi
uma forma de tornar mais viável. Na primeira etapa serão abrangidos os
municípios que passam de Ribeiro Gonçalves a Teresina. O tempo da obra seria de
4 a 5 anos”, explicou.
A elaboração do estudo de viabilidade da hidrovia
conta com recursos do PAC 2, no valor de R$ 5.810.342,47. O estudo
foi realizado entre os anos de 20134 e 2014 e contemplou todas as cidades
ribeirinhas ao rio Parnaíba e Balsas no Maranhão. De acordo com o deputado
Jesus Rodrigues (PT), a hidrovia do Rio Parnaíba tornaria possível a construção
do porto de Luís Correia. “Depois desta
primeira etapa a intenção seria chegar até o Delta. O escoamento da
produção iria ocorrer por meio do porto. Por isso afirmo que a hidrovia deixa o
porto viável devido essa necessidade”, comentou.
A hidrovia do Rio Parnaíba se tornaria mais viável
com a conclusão de obras como o Porto de Luís Correia e as quatro hidrelétricas
previstas para serem concluídas no rio. Porém, os dois projetos se arrastam há
anos e nunca saíram do papel. “Se as
hidrelétricas dos municípios de Ribeiro Gonçalves , Palmeiras, Floriano e
Amarante fossem concluídas haveria o aumento do volume de água e a navegação
seria facilitada”, comentou o deputado Jesus Rodrigues.
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Por: Lídia Brito/Foto: Marcela Pachêco/ODIA
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