Informação é do procurador
regional eleitoral do Piauí, Kelston Lages.
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Procurador regional eleitoral do Piauí, Kelston Lages - Foto: Marcela Pachêco/ODIA |
O procurador regional eleitoral
do Piauí, Kelston Lages, informou que o Ministério Público da Bahia, com sede
em Salvador, encaminhou um perito até o município de Barreiras, no interior do
Estado, para descobrir a origem dos R$ 180 mil encontrados em posse do
motorista José Martinho, lotado no gabinete parlamentar do senador Wellington
Dias (PT), em Brasília. O Ministério Público Federal do Piauí aguarda a
conclusão do inquérito na Bahia, de cunho criminal, para iniciar a investigação
de cunho eleitoral.
Apesar de José Martinho ter dado
declarações na mídia sobre a suposta origem do recurso, nada foi comprovado até
o momento a Justiça. Os advogados de José Martinho já entraram com ação na
tentativa de resgatar o dinheiro apreendido, mas Kelston Lages afirma que os R$
180 mil ainda encontram-se em uma conta na Caixa Econômica Federal da Bahia.
O Ministério Público do Piauí irá
apurar o suposto uso do recurso apreendido para fins eleitoreiros, como a
compra de votos. “Na Bahia a investigação
tem um cunho criminal e no Piauí eleitoral. O que de fato chamou atenção do
advogado e da Justiça é que as pessoas detidas no momento da ação não sabiam
explicar a origem do recurso. Se não havia nada ilegal era apenas explicar e
depois comprovar a origem. Ficou estranho o fato do senhor José Martinho
responder que se reservava o direito de permanecer calado”, comentou.
A apreensão do dinheiro ocorreu
no dia 12 pela Polícia Rodoviária Federal da Bahia. De acordo com as
investigações, o dinheiro seria transportado de Brasília para o Piauí. O
dinheiro estava sendo transportado no fundo do banco do carro. A Polícia
informou que o valor de R$ 180 mil era transportado em notas de R$ 100.
Caso for comprovada a utilização
eleitoral do recurso e algum envolvimento do senador Wellington Dias (PT), o
parlamentar poderá ser condenado à cassação de diploma devido abuso de poder
econômico. O senador do PT negou qualquer envolvimento com o caso. José
Martinho afirmou que o dinheiro é resultado da venda de um imóvel em Brasília,
onde reside com a família, mas não comprovou ainda a origem a Justiça.
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Por Lídia Brito - Jornal O
DIA
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