quarta-feira, setembro 24, 2014

Motorista de Wellington Dias fala pela 1º vez sobre dinheiro apreendido

O motorista do senador e candidato Wellington Dias (PT), José Martinho Ferreira de Araújo, falou pela primeira vez nesta quarta-feira (24) a equipe da TV Cidade Verde direto de Brasília. Ao repórter Joelson Giordani, José Martinho reafirmou que os R$ 180 mil apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal de Barreiras, na Bahia, pertence a ele. A entrevista foi concedida no escritório do seu advogado Ademar Vasconcelos.

José Martinho explicou a origem do dinheiro que estava sendo trazido para o Piauí. O motorista confirmou que atua no comércio de imóveis. "Vendi uma loja, a parte de baixo da loja. Recebi uma parte em espécie dia 10 e outra em cheque para 90 dias, quando terminar a documentação", disse. Martinho era proprietário da loja desde 2008.

O dinheiro seria usado para comprar terras em São Miguel do Fidalgo. O terreno, pertencente ao pai e aos irmãos, seria comprado por Martinho para a criação de animais. O repórter Joelson Giordani perguntou se era esse o dinheiro resultante da negociação do ponto comercial. "Sim, com certeza".

Depois de sacar no Banco do Brasil e no Bradesco, no dia 07/09, Martinho disse que escondeu embaixo do banco do veículo com medo de assaltos. 

O cheque não foi mostrado, segundo Martinho e o advogado Ademar Vasconcelos, para preservar o nome da pessoa com quem foi feito o negócio.

O motorista afirmou também que nunca negou que o dinheiro pertencia a ele e não sentiu medo. "Não é que eu tive medo. Eu sempre falei que o dinheiro era meu. Sempre sustentei que o dinheiro era meu. Sempre tentando colocar palavras na boca da gente, a polícia civil, a PRF, a PF. Sempre falei que o dinheiro era meu e ia provar", declarou.

O advogado afirma que a dificuldade a princípio em dar explicações decorrem do fato de Martinho ser um homem simples, sem muito estudo.

Martinho esclareceu também que é o dono do carro e dirigiu em boa parte do percurso e revezou o volante com o amigo 70km antes de ser parado.

Edição do Jornal da Parnaíba
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Por Joelson Giordani/Cidade Verde

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