Parnaibano Evandro Lins e Silva dará nome a “Prêmio
de Direitos Humanos”. O prêmio será entregue uma vez ao ano, por ocasião do Dia Universal dos Direitos Humanos, 10 de dezembro.
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| Evandro Lins e Silva |
A ministra da Secretaria Especial dos Direitos
Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti e o deputado Renato
Simões solicitaram ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, apoio para
acelerar a votação do projeto de resolução (PRC 234/13) que cria o "Prêmio de Direitos Humanos Evandro
Lins e Silva", da Câmara dos Deputados. Também participaram da
audiência nesta terça-feira (2), no gabinete da presidência, representantes do
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Instituto dos
Advogados Brasileiros (IAB).
Durante o encontro, Henrique Alves prometeu colocar
em votação a proposta durante o esforço concentrado que a Câmara realiza nesta
semana. Para Renato Simões, autor do projeto, a iniciativa coloca o Congresso
em sintonia com os interesses da sociedade brasileira.
Saiba mais sobre Evandro Lins e Silva.
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Casa onde nasceu Evandro Lins e Silva na Ilha
Grande de Santa Isabel, próximo a Ponte
Simplício Dias
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"Esse
projeto aproveita o grande momento de debate sobre a Memória, Verdade e a
Justiça, e no cinquentenário do golpe militar de 1964, para resgatar a pessoa
de Evandro Lins e Silva, sua militância jurídica pelos direitos humanos e em
defesa da democracia. E também dará ao poder legislativo um prêmio que atualize
o compromisso da Casa com a sociedade brasileira", destacou Renato
Simões.
O jurista, jornalista, escritor e político Evandro
Lins e Silva foi ministro Procurador Geral da República (1961-1963), Chefe da
Casa Civil no governo de João Goulart (1963), e Ministro do Supremo Tribunal
Federal (1963-1969). Advogado de presos políticos durante o Estado Novo,
Evandro Lins e Silva foi cassado pelo Ato Institucional nº 5, de 1968.
Prêmio -
De acordo com o autor da proposta, o prêmio será entregue uma vez ao ano, por
ocasião do Dia Universal dos Direitos Humanos (comemorado no dia 10 de
dezembro), para personalidades e entidades que se destacaram na defesa dos direitos
humanos no plano nacional. A responsabilidade pela escolha será da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
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Por Heber Carvalho


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