Sesapi elabora plano de contingência para o Ebola; Ainda
não existe um tratamento específico para a doença, que tem uma taxa de
mortalidade elevada;
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Diretora estadual de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Evangelista |
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi)
está finalizando o plano de contingência contra o vírus Ebola, que ainda não
tem vacina nem tratamento específico e por conta disso está chamando a atenção
mundial. O plano será apresentado e finalizado com a participação de várias
entidades de atenção à saúde e segurança, como o Exército Brasileiro, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, o Samu, o Hospital Universitário e a Fundação
Municipal de Saúde. A reunião com todas essas entidades deve acontecer na
próxima terça-feira (26).
O assunto foi tema de uma videoconferência na manhã
de hoje (21) com o Ministério da Saúde.
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Videoconferência com o Ministério da Saúde |
“De acordo com o Ministério da Saúde, o Ebola não
está disseminado como epidemia, mas, por ser uma doença que leva a óbito
imediatamente e ainda não tem prevenção eficaz, vamos nos preparar para o
tratamento de um possível caso dentro do Estado”, explica a diretora estadual
de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Evangelista.
Além disso, a Sesapi está publicando uma ata de
tomada de preço para aquisição de material específico para os profissionais que
ficarão responsáveis por realizar o tratamento em paciente infectado. “São
equipamentos de proteção individual bem específica, com macacão e luvas
especiais e impermeáveis. Vamos adquirir esses kits de acordo com o pregão do
Ministério da Saúde”, reitera Telma Evangelista.
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Planejamento de ações para contingência do Ebola |
O Ebola é uma doença provocada pelo vírus de mesmo
nome e se manifesta através de forte febre, dores na cabeça e garganta. A
transmissão humana é feita pelo contato sanguíneo, fluidos e secreção. O
período de incubação do vírus leva de um a 21 dias e durante essa incubação o
vírus não é transmissível.
Ainda não existe um tratamento específico para a
doença, que tem uma taxa de mortalidade elevada (90% dos casos). Por isso, a
recomendação do Ministério da Saúde é que mesmo sem notificação confirmada no
país, todos os estados da federação adotem medidas preventivas e façam
simulações para tratamento do Ebola.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
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Por Flalrreta Alves
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