O trabalho é pesado, mas as catadoras não reclamam.
Associadas faturam, em épocas boas, até um salário mínimo.
Um grupo de mulheres do litoral do Piauí criou uma
associação para a coleta de mariscos. Juntas, elas estão conseguindo ganhar um
bom dinheiro com o processamento dos moluscos. O trabalho pesado fica por conta
delas: pescadoras, donas de casa, mães, marisqueiras. Sem o que o mar oferece
nada disso faria sentido.
O grupo é unido, são quase 50 mulheres que se
revezam na cata do marisco, fruto do mar abundante em um pedaço de litoral do
Piauí. No auge do período de cata, entre os meses de março e novembro, as
mulheres dão expediente no mangue em busca de um tesouro, que está poucos
centímetros abaixo da lama. É com a cata do marisco, que elas garantem o
próprio sustento e a continuação de uma tradição familiar.
]Na busca pelo marisco, as catadoras enfrentam a
maré e o sol forte por até 10 horas seguidas, mas tudo, claro, sem perder o bom
humor. A recompensa até parece pequena diante de tanto esforço. Uma caixa cheia
de mariscos chega a pesar 41 quilos.
Na sede da associação, a divisão de tarefas
continua. Enquanto as marisqueiras limpam os crustáceos, outra turma é
responsável pela parte mais delicada: retirar o molusco de dentro da concha. A
renda da produção é dividida entre as associadas, que faturam em épocas boas,
até um salário mínimo.
Edição do Jornal da
Parnaíba
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Fonte: Globo Rural
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