Os moradores alegam que o benefício é pago com
atraso e alguns não foram incluídos no programa de assistência.
O rompimento da Barragem de Algodões I, localizada
no município de Cocal da Estação, completa cinco anos nesta terça- feira (27).
O acidente, ocorrido em 2009, atingiu mais de 1.200 famílias, no qual nove
pessoas perderam a vida. As águas do reservatório alagaram ainda a cidade de
Buriti dos Lopes, deixando aproximadamente seis mil pessoas desabrigadas.
Segundo o presidente da Associação das Vitimas da
Barragem Algodões (Avaga), Corcino Medeiros, a ação de indenização por dano
material e moral das vitimas será julgada pelo Tribunal de Justiça a partir das
9h. “Cerca de 300 pessoas estarão presentes no Tribunal para acompanhar o
julgamento. De lá, seguiremos para a Assembleia Legislativa do Piauí, onde terá
uma sessão solene”, disse.
O presidente da Avaga explicou que desde a tragédia
as famílias estão passando por grandes dificuldades e não recebem apoio do
Governo do Estado. “Fomos abandonados e as pessoas estão morrendo aos poucos,
porque o Governador não assinou o acordo que foi feito”, contou Corcino Medeiros
Medeiros relatou que no há um ano a pensão
alimentícia recebida pelas famílias atingidas com a tragédia é paga com atraso,
dificultando ainda mais a vida da população, que muitas vezes depende, única e
exclusivamente, desse recurso. Para a pessoa adulta, a pensão custa R$ 60 por
pessoa, sendo acrescentado o valor de R$ 58 pelo domicílio e R$ 30 por menores
de 18 anos.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
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Por Isabela Lopes/O Dia
Por Isabela Lopes/O Dia
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