quarta-feira, maio 21, 2014

A questão não é de “mais médicos” é de diagnóstico!

Ambulância pronta pra levar mais um paciente para Teresina
Segundo o CRM-PI – Conselho Regional de Medicina do Piauí, os 317 médicos cubanos atualmente no Piauí custam, em média, entre salários e moradia, R$ 3,8 milhões/mês, dinheiro esse que, empregado diretamente em estrutura e em carreira médica nos interiores para médicos brasileiros, teria um impacto substancial na melhoria da saúde da população.

Todos os piauienses sabem, o problema não é falta de médico é falta de resolutividade nos hospitais do interior! Apenas um exemplo: O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, que atende pacientes oriundos de inúmeras cidades do norte do estado do Piauí e de quebra ainda algumas cidades do Ceará e Maranhão não tem um tomógrafo funcionando, equipamento essencial para que o médico possa diagnosticar com precisão um grande número de doenças. Não tem equipamento pra fazer uma infinidade de outros exames elementares. Resultado, não tem como diagnosticar as doenças e tratar o paciente com eficácia. Não dá nem pra falar em média e alta complexidade de exames, pois não temos nem baixa complexidade.

Ai pergunto: O médico cubano resolve? Respondo pra você - Nem o cubano nem o americano e nem o Papa. O que temos como solução nas cidades do interior piauiense é uma ambulância pra levar e lotar os hospitais da Capital.

Com R$ 3,8 milhões que são gastos por mês com os médicos cubanos no Piauí, daria pra equipar um hospital do interior do estado todo mês com equipamentos de diagnóstico de alta qualidade.

Da redação do Jornal da Parnaíba | José Wilson
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