quarta-feira, março 19, 2014

Chega de insegurança pública - piauienses exigem respeito

No Piauí, por onde se passa a reclamação é uma só: ninguém aguenta mais a falta de segurança. Enquetes realizadas com cidadãos comuns, sim, aqueles que não tem  nem policia nem segurança armada em casa, de 10 pessoas ouvidas, 10 dão nota zero para a falta de segurança pública.

Os assaltos, os sequestros relâmpagos, os furtos, os roubos, os latrocínios (roubo seguido de morte) os arrombamentos de residências e comércios, estão aí, acontecendo todos os dias  em toda cidade. Os mais abastados e os mais pobres, todos são vítimas dos bandidos  que estão agindo no Piauí.

De quem é a culpa? Claro que é da politica ineficiente desenvolvida pela secretaria estadual de segurança pública do Piauí. O secretário não pode culpar só o governador  por essas mazelas. Afinal, ele concorda  há 16 anos com a  estrutura que recebeu e que aos poucos foi se tornando insuficiente devido ao aumento da população e diminuição do numero de funcionários devido as aposentadorias e a falta de investimentos imprescindíveis.

O governo Mão Santa, em 2001,  publicou no Diário Oficial nº126 do dia 03/07/2001 nas páginas de 06 a 09 (vejam bem 4 páginas) o decreto de nomeação de delegados, agentes e escrivães, traduzindo a preocupação do governador em fortalecer a segurança do povo piauiense.

Hoje, quase todos os delegados do Piauí são oriundos do concurso público realizado no governo Mão Santa no ano 2000. Entre eles temos: o Delegado Geral James Guerra, a Diretora da Academia de Policia Civil, Delegada Eugenia Villa, a Corregedora Fernanda Marreiros, o Diretor da Unidade de Policia Judiciária, João Marcelo Brasileiro.

Deste concurso destacamos ainda os delegados Alessandro, Diretor do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Carlos Cesar, integrante do Greco ( Grupo de Repressão ao Crime Organizado), Claudia Elisa, Delegacia da Mulher zona norte de Teresina, Delegado Emir, 12º DP de Teresina, Edvan. Delegacia de Homicídios de Teresina, Valter Gadelha, delegado da Central de Flagrantes de Teresina, Riedel Batista, delegado do 1º DP de Teresina, Delegado Roberto Carlos, da Deccortec, Wilon delegado do 11º DP Teresina, Francisca Hildete Evangelista, ex- delegada Geral, atual Defensora Pública e cotada para ser Secretaria de Segurança na administração Do governador José Filho, o Delegado Flavio Cristiano Oliveira, Delegado Francisco Rodrigues da Silva, Heitor Araripe de Sousa ( hoje procurador federal), João José Pereira, Delegado José do Egito, delegado Ronaldo Marcelo Prado de Oliveira, Delegada Daniele Leal Bezerra.

O ex Governador Mão Santa, deu apoio total aos secretários de segurança de seu governo, Dr. Juarez Tapety e Dr. Carlos Lobo e com eles criou novas delegacias que se faziam necessárias para o melhor funcionamento das politicas de segurança pública. Foram criadas:

Delegacia de Crimes Tributários  e do Consumidor
Delegacia de Corrente
Delegacia da Infância e Juventude em Parnaíba
Delegacia da Mulher em Parnaíba
Delegacia da Mulher em Picos
Delegacia da Mulher  em Campo Maior
Delegacia da Mulher em Oeiras
Delegacia da Mulher em Floriano
Delegacia da Mulher em São Rdo Nonato
Delegacia da Mulher  em Corrente.

Vale lembrar que todas foram criadas por lei estadual.

A preocupação com o adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional fez com que o governo de Mão Santa implantasse em Teresina e Parnaíba os Complexos de Defesa da Cidadania,  órgãos interinstitucionais com ações conjuntas do serviço social, juizado da infância e juventude, promotoria, defensoria e delegacia da criança e do adolescente.

Mão Santa foi o governador que fez o primeiro concurso público da Policia Militar, especifico para o interior. Em um só dia foram nomeados 500 policiais militares.

Criou em Parnaíba a Academia para Formação de Oficiais da Policia Militar e em Teresina a Academia de Formação de Policiais Civis.

Combateu o crime organizado, o terror da sociedade naquela época, ações que culminaram com a prisão do policial Correia Lima. A prisão foi efetuada pela policia militar do Piauí, obedecendo ordens do governador Mão Santa,  com a participação relevante do Promotor de Justiça Afonso Gil.

 No atual governo é gritante a falta de  policiamento, os distritos sem delegados, sem escrivães, sem funcionários. Os delegados acumulam distritos policiais em cidades distantes  a 200 , 300 km uma da outra. Faltam telefones nos DP’s e as bases físicas estão totalmente sucateadas, com raríssimas exceções. O Delegado Regional de Parnaíba, Dr. Rodrigo Moreira, é um exemplo dos absurdos denunciados. Além de Delegado Regional, é também delegado na cidade de Cocal da Estação.

Uma cidade como Parnaíba com mais de 150.000 habitantes fixos, fora a população flutuante, conta  com menos de 100 policiais militares. A Academia de Policia está fechada, o que significa dizer que a situação vai piorar porque muitos oficiais serão promovidos da patente de tenente e não teremos substitutos a curto prazo, devido ao inexplicável fechamento do órgão responsável pela formação de novos oficiais. Vale lembrar que as tropas são comandadas no dia a dia por tenentes.

O povo está gritando com razão. As pessoas tem todos os motivos para estarem revoltadas. Paga-se muito imposto para a garantia do serviços essenciais e de respeito à cidadania. Os piauienses perderam a confiança na secretaria de segurança que ao invés de proteger o cidadão, tem dado a todos  a maior INSEGURANÇA PÚBLICA.

Edição do Jornal da Parnaíba | Por Fábio Barros
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