MPF está no encalço de diretor do Banco do Nordeste, parnaibano Luiz Carlos Everton de Farias indicado por W. Dias. "Investigações mostram que o Banco do Nordeste perdeu milhões em operações irregulares", diz revista.
A revista Época desta semana trás uma matéria titulada “Um banco camarada – até demais”, onde mostra supostas ações envolvendo diretores do Banco do Nordeste para beneficiar empresas amigas do governo sem as garantias necessárias.
No final do texto o repórter Murilo Ramos, que escreveu de Fortaleza a matéria, relata a tentativa do atual presidente, Ary Joel Lanzarin para limpar o banco de petistas suspeitos.
Entre eles, o piauiense de Parnaíba Luiz Carlos Everton de Farias, atual diretor do banco e ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) - foto ao lado.
O repórter narra que “Lanzarin imaginara que poria o banco no rumo certo” ao ser indicado para cumprir essa função pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
”. “Só não conseguiu demitir diretores antigos, ligados a próceres do PT, como Paulo Ferraro, indicado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, e Luiz Carlos Everton de Farias, indicado pelo senador do Piauí Wellington Dias”, diz o texto.
No entanto, segundo a publicação, “na metade de dezembro do ano passado, Lanzarin enxergou uma nova oportunidade para se ver livre dos diretores ligados aos petistas”. E supostamente envolvidas em operações nada republicanas.
O atual presidente “soube que Ferraro, Everton e outros nove dirigentes do banco (...) seriam denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no Ceará por Gestão Fraudulenta”.
Porém, novamente “o entusiasmo de Lanzarin se dissipou pouco mais de um mês depois, quando o juiz responsável por acolher a denúncia excluiu o nome desses diretores”.
O ministério Público recorreu da decisão do magistrado. O piauiense Luiz Carlos Everton de Farias nega as irregularidades.
Edição do Jornal da Parnaíba | Por Rômulo Rocha/Portal AZ
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