quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Inaugurar mesmo o quê?

É fato que algumas obras (postos de saúde, escolas, creches, etc.) estão ocorrendo em nosso município. É parte do dinheiro público sendo “investido”, na tentativa de se melhorar a qualidade de vida dos munícipes. Bom, até aí, tudo bem. Mas também é fato de que as obras antes ou até mesmo depois de prontas ficam à disposição de pessoas que nada tem a ver com a prestação do serviço ou com o uso a que é destinado.

Explicando melhor, posso citar as construções erguidas recentemente, que ficam sem portas, janelas, grades e sem vigilância, onde ocorrem fatos que repudiam toda a comunidade, como por exemplo:
- uso de drogas;
- esconderijo temporário de produtos furtados;
- ponto para encontros amorosos de casais de baixa renda (motel);
- toca de maus elementos prontos para a prática de roubo, etc.


São instalações grandes e sem iluminação, que contribuem para esta adversidade de desatinos.

Cabe às autoridades observarem estes aspectos e desenvolverem projetos de forma que não haja espaço para isto, pois o que seria a solução acaba virando problema para a comunidade.

Para a comprovação do que digo neste artigo, basta visitar de surpresa estes prédios e contar os inúmeros resíduos de entorpecentes, preservativos e de repente encontrar até um cliente de ocasião por lá.

E quando chegar a tão sonhada inauguração, pode ter certeza que alguns já deram uma inaugurada antes.
Não é difícil resolver mais este problema, acredito que basta colocar luz e vigilante.


Ajudamos, apresentando problemas e sugerindo as soluções. Calados ou apenas criticando, seremos tão somente alvos dos bandidos de plantão.

Artigo de Wal Santos
Edição do Jornal da Parnaíba

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