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| Representante do DNIT Rogério Márcio Drumond |
A audiência pública realizada pela Câmara de
vereadores na manhã desta quinta feira, para tratar, dentre outras coisas, da
falta de sinalização na BR 402, foi encerrada com algumas garantias dadas pelo
engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),
Rogério Márcio Drumond, de que algumas providências vão ser tomadas em curto
prazo, para diminuir os perigos do trânsito naquela rodovia, onde nos últimos
anos vidas preciosas têm sido ceifadas.
Solicitada pelo vereador Antônio Cardoso (PT), a
audiência pública teve a participação, também, do diretor geral da Polícia
Rodoviária Federa, Mário Augusto; do representante do comando geral do 2º BPM,
Capitão Adão José Freitas; do secretário municipal de transporte e trânsito,
João Alves, representantes de moradores da região próximo à BR 402, além de
vereadores, à frente a presidente da Câmara, Neta Castelo Branco.
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| Rogério Nestor e representantes das comunidades que ficam às margens da BR 402 |
Na abertura dos trabalhos Cardoso fez a exibição em slides de
alguns registros da imprensa, sobre acidentes ocorridos na chamada “rodovia da morte”, cujo material foi
encaminhado ao superintendente do DNIT, Sebastião Braga.
Em seguida, foram ouvidos alguns depoimentos de
representantes da comunidade, narrando experiência de quem mora próximo à BR e
conhece seus perigos, reproduzindo também o sentimento da perda de entes
queridos. Foi o caso do ex-vereador de Luiz Correia, Rogério Nestor, que
afirmou já haver perdido dois irmãos, o último há 8 meses. “Há anos lutamos pela colocação de quebra molas na rodovia. Se não
acontecer nada, vamos quebrar a pista, antes do período de carnaval”, disse.
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| Sr Nestor e familiares - dois filhos foram vítimas de acidente na "rodovia da morte" |
Foram também lembradas as manifestações já havidas,
algumas das quais com a participação também do vereador Cardoso, e o perigo a
que todos são submetidos diariamente, principalmente nos finais de semana,
quando os riscos aumentam com a circulação de veículos dirigidos por pessoas
alcoolizadas.
O representante do DNIT, Rogério Márcio Martins,
reconheceu que a estrada é muito estreita e que, após ser transformada de PI
para BR o tráfego aumentou. Alegando recursos insuficientes ele disse que não
há previsão de alargamento da pista, mas pode ser pensada, com o apoio da
Polícia Rodoviária Federal, a colocação para antes do carnaval, de redutores de
velocidade. Ele falou ainda que, com relação à sinalização, o processo é mais
demorado porque depende de prazos de licitação.
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O chefe da Polícia Rodoviária Mário Augusto falou
dos planos da PRF de delimitar trechos da pista para colocação de radares e
lembrou que sinalizações já foram feitas, porém, as placas foram destruídas. E
pediu aos presentes que observem algumas precauções na hora de saírem de casa,
inclusive na parte da noite. “As lombadas
por só não resolvem, é preciso também a atenção dos pedestres”, disse.
O secretário municipal de transportes e trânsito,
João Alves, também se manifestou para dizer do compromisso do prefeito
Florentino em buscar, junto a outros parceiros, formas de solução para o
problema. Também houve o pronunciamento dos vereadores presentes, todos
demonstrando preocupação com a situação de insegurança em que vivem as pessoas
que moram próximo à rodovia.
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| Vereador Antônio Cardoso, foi quem provocou a audiência |
Ao final, a presidente Neta Castelo Branco
agradeceu a todos, destacando sua luta junto ao prefeito Florentino, para que
seja efetivado seu indicativo de projeto de lei que cria a Auto- Escola
Municipal, prometida para ser efetivada este ano. “Muitas pessoas de baixa renda querem ter sua carteira de habilitação,
mas não têm condições e a auto-escola municipal viria resolver o problema”,
destacou a vereadora. Isto porque, dentre as causas de acidentes, além dos
efeitos do álcool está a falta de habilitação.
Os trabalhos foram encerrados com a exibição de um filme “Em favor da Vida”, que faz parte de uma campanha da PRF.
Da redação do Jornal da
Parnaíba | Por Bernardo Silva/Ascom CMP
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