Hoje,
08/12/2013, às 6:00 Horas o mano Jorge Luiz já estava tocando a campainha em
minha residência para passarmos na casa do caçula Crisóstomo e irmos às
localidades Paço Imperial, Arara, Leitão e Bitupitá. A primeira tem atualmente
o nome de Barroquinha, sendo a sede do município após a emancipação de Camocim
(CE). Foi uma viagem sentimental, pois, os manos não conheciam os lugares onde
nasceram e viveram por algum tempo as nossas avós materna e paterna Gonçala
Ferreira Veras e Joana Alves Teles, que tiveram antepassados comuns advindos de
outros sobrenome como Nascimento,
Arruda, Pereira e Coelho.
Após,
tomarmos café na Barroquinha, terra de nossa bisavó Maria Ferreira do
Nascimento "Maria Jacques", chegamos ao lugar Araras onde nasceu a
dindinha Joana , mãe do meu pai Ição. Conversamos com um casal , sendo os dois
das famílias Teles e Veras, portanto de nossa raça. Estes nos situaram em
relação aos descendentes dos “Pereiras” também conhecidos como “Procópios”. O Jorjão gostou muito do povoado e já
agendou retorno para um final de semana qualquer. Realmente é um povoado bem
urbanizado onde a simplicidade das casas dá aos visitantes a sensação de que
alí reina entre os seus moradores uma paz espiritual provocada pela quietitude
do lugar situado em plena chapada.
Entramos na igrejinha onde muitas crianças rezavam um terço. Recomendamo-nos
a Nossa Senhora Mãe e continuamos a nossa viagem rumo ao litoral cearense.
Rumo ao litoral, saindo da estrada principal
dobramos a esquerda e bem próximo nos deparamos com um salgado onde se produz
muito sal. Então, veio-me a mente o tempo de criança quando a minha avó
Gonçala, mãe de minha mãe Maria das Dores, descrevia o lugar onde nasceu e que
bem jovem , fugindo da seca, veio morar em Parnaiba com sua Mãe Maria Jacques e
irmãos. Logo descobrimos uns nativos descendentes do velhos troncos familiares
Belchor e Veras que alí ficaram e ainda hoje vivem com as mesmas atividades
laborais. E aí o encanto foi de todos nós. A vista que se deslumbra do alto onde
existiu a casa velha é magnífica. Tenho certeza que breve voltarei lá.
Continuando
o percurso programado, chegamos a praia de Bitupitá, que segundo a linguagem
indígena significa "Pancada de Vento" , lugar adequado para a pesca
do Camurupim em currais do mar, seguindo o mesmo método dos seus antigos
moradores - os Tremembés.
E, em vistas para os currais no
oceano, deliciamos umas geladas com camarão e fomos ao restaurante Leste-Mar
saborear uma apetitosa peixada a moda da casa.
Após esse feito, estava efetuada a
trajetória prevista de ida para voltarmos a Parnaíba, e a partir das 16:00
horas assistirmos o meu Vasco e o Fluminense descerem para a 2ª Divisão.
Tarde triste para um dia tão maravilhoso após ter entrado em contato com o
nosso passado familiar.
Por Vicente de Paula Araújo Silva “Potência”
PHB. 08/12/2013 - Vic.



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