Além do litoral piauiense, as praias do Ceará, do
Maranhão e do Rio Grande do Norte estão entre as mais procuradas do litoral
nordestino.
A Rodoviária e o Aeroporto de Teresina já registram
movimentação intensa de passageiros que buscam viagens nos últimos dias do ano.
Porém, com o aumento do fluxo de pessoas surgem as reclamações, como falta de
infraestrutura e cobrança abusiva de serviços. No Aeroporto Petrônio Portella,
zona Norte da capital, a reclamação é do preço abusivo cobrado por
taxistas.
A assistente social Jaqueline Soares revela evitar
táxis da única cooperativa que atua no local quando desembarca em
Teresina.
“Algumas vezes que utilizem o serviço não rodaram o
taxímetro. Tentei conversar, mas ele disse que o valor já era tabelado, sendo
que paguei cerca de R$ 14 para ir até o Centro, próximo a Avenida Campos Sales,
onde eu moro”, diz.
A passageira, que costuma viajar para Salvador- BA,
prefere telefonar para um taxista de confiança. Já o taxista Antônio Andrade,
integrante da cooperativa que atua no sítio aeroportuário, diz que os valores
são preestabelecidos de acordo com o passageiro. “Certa vez, levei uma senhora
para o bairro Angelim, zona Sul.
A corrida foi acertada em R$ 50, mas ela reclamou o
percurso inteiro afirmando que eu estava cobrando muito acima do valor. Quando
voltei, usei o taxímetro e deu R$ 47”, defende. Os taxistas que atuam no
aeroporto revelam que a movimentação ainda é baixa em comparação ao mesmo
período do ano passado.
A expectativa é de que esse número seja positivo a
partir de 31 de dezembro, quando há maior demanda para corridas dentro da
cidade. Já janeiro, período de férias, é visto pelos profissionais como o mais
lucrativo.
Destinos mais procurados
Já no Terminal Rodoviário Lucídio Portela, os
passageiros reclamam da falta de segurança e deficiências na infraestrutura. A
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirma reforça a fiscalização
nos ônibus neste período do ano, quando o número de pessoas no local chega a
dobrar.
Os destinos preferidos de quem embarca na
rodoviária são as cidades do interior e do litoral do Piauí, bem como Fortaleza
(CE), São Luís (MA) e Natal (RN). Naiene Azevedo mora atualmente em Porção de
Pedras (MA) e irá passar o Natal em Parnaíba, onde nasceu. Ela reclama que a
escadas rolantes estão danificadas.
“Estou grávida de sete meses e vou ter bebê na
minha cidade. Pra mim, a principal deficiência da Rodoviária é a falta de
escadas rolantes funcionando. Tenho que subir na escada normal, que sempre é
uma dificuldade”, avalia.
Para Joiana Macêdo, teresinense que mora em
Fortaleza e veio passar as festividades de final de ano na cidade-natal, o que
incomoda são a desorganização e a falta de conforto no Terminal
Rodoviário.
“Os banheiros estão quebrados, a estrutura está
feia, o saguão sujo. Isso é uma vergonha para todos os piauienses. Cadê a taxa
de embarque e desembarque que nós pagamos? E os impostos? Investimentos não
fazem, e isso é um desrespeito”, reivindica.
Edição do Jornal da
Parnaíba | Por Beto Marques/Jornal O Dia
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