quarta-feira, novembro 27, 2013

Produtores do litoral amargam prejuízos por falta de porto para escoamento dos produtos

Distrito Irrigado dos Tabuleiros Litorâneos
do Piauí - DITALPI
Enquanto isto as obras do secular Porto de Luís Correia continuam paradas no Piauí e os produtores do Distrito Irrigado dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí - DITALPI tem prejuízos pela falta de um porto para o escoamento de sua produção. Toda a produção do estado do Piauí é escoada através dos portos do Ceará, Maranhão e de Pernambuco.

A obra do Porto de Luís Correia, a 338 Km de Teresina, está parada há mais de  dois anos e sem previsão para ser concluída, comprometendo o desenvolvimento do estado. Segundo o presidente do principal projeto de fruticultura do estado, o Tabuleiros Litorâneos, José Clarindo de Brito, pela falta da conclusão da estrutura prometido a cerca de 40 anos os produtores são obrigados a gastar mais com o escoamento da produção.

José Clarindo de Brito (Bebeto) presidente do Distrito
Irrigado dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí - DITALPI
Como o estado não conta com um porto os produtores têm apenas os portos de Pecem no Ceará e Suape no estado do Pernambuco como alternativas para escoar a produção. De acordo com José Clarindo de Brito (Bebeto), os gastos extras com a exportação representam um prejuízo significativo para os produtores e para o estado.

“A atração dos produtores para os Tabuleiros Litorâneos foi a promessa de que os investidores teriam como escoar sua produção. Estes investidores acreditavam, como nós piauienses,  na conclusão do porto que infelizmente não foi feito. A situação representa um grande prejuízo, já que o problema faz com que deixemos de atrair novos investidores”, declara.

O Governo Estadual rescindiu o contrato com o consorcio responsável pelas obras e anunciou que uma  outra empresa foi contratada para dar andamento a construção do porto, mas as obras continuam paradas deste 2011. Desde o início da construção, cerca de R$ 400 milhões foram gastos e parte deste valor está sendo investigado pelo Ministério Público.

O MP está investigando denúncias que o dinheiro, oriundo dos cofres públicos, foi gasto de forma ilícita ou até desviado durante as obras. Entre as irregularidades investigadas estão falhas de licitação, estudo de impacto ambiental, além de improbidade administrativa.


 Edição do Jornal da Parnaíba | Fonte G1-PI

2 comentários:

Anônimo disse...

Há até pouco tempo, a agricultura no Ceará dependia quase exclusivamente da chuva. Mas iniciativas ajudaram a melhorar o aproveitamento da água. O cenário mudou e a agricultura de subsistência abriu espaço para o cultivo de frutas. Além de outros produtos cearenses que já garantiram espaço no mercado mundial

Vhttp://www.youtube.com/watch?v=WpbWMNvnUXM

Anônimo disse...

O Canal Rural Na Estrada mostra os desafios da exportação das frutas no Vale do São Francisco. Nove em cada 10 mangas que o Brasil exporta saem da região. O sol o ano inteiro e o água do Rio São Francisco para irrigação garantem a alta produtividade. Confira as dificuldades enfrentadas pelos produtores de uva e os carregamentos que chegam da Europa para São Paulo com frete mais barato que as frutas do Nordeste
http://www.youtube.com/watch?v=5pctrEZxiC0