A Delegacia Regional de Polícia Civil de Parnaíba
recolheu os aparelhos telefônicos móveis das pessoas a quem a jovem
Júlia Rebeca distribuiu o vídeo que colaborou com sua decisão de
morte.
O delegado Rodrigo Moreira informou que o material
coletado, como os depoimentos e o que foi apreendido vai ser encaminhado para a
Delegacia de Repressão aos Crimes Virtuais em Teresina. “Este tipo de situação
demanda um tratamento mais especializado”, enfatizou Rodrigo.
Segundo Moreira, é mais fácil apurar
através de outras mídias do que pelo whatsapp porque o compartilhamento é muito
rápido. O autor do crime de pornografia infantil será enquadrado no Artigo
241-A da Lei nº 11.829/2008 podendo sofrer reclusão de três a seis anos de
cadeia.
Clique AQUI e leia mais sobre o Caso Júlia Rebeca.
Conforme o artigo será crime, oferecer, trocar,
disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio,
inclusive por meio de sistema de informática ou telemático,
fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
O delegado disse que é praticamente impossível
eliminar o vídeo e recomenda que as pessoas aprendam com o ocorrido. Disse
ainda que está prática é muito comum e adverte que as pessoas evitem mostrar o
rosto ou compartilhar o vídeo. Relacionado a pessoa que esta comercializando o
vídeo da jovem, a polícia sabe quem é e este é de São Paulo.
Quanto ao segundo vídeo envolvendo a adolescente, o
delegado geral James Guerra informou à imprensa que o vídeo se trata de outra
adolescente que também é do Piauí. Na casa onde morava a jovem foram
encontradas cartas com senhas para o computador e redes sociais. O material era
endereçado a um primo.
Edição do Jornal da
Parnaíba | Por Daniel Santos/Proparnaiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário