No 16º dia de greve, Fenaban eleva a proposta para
7,1% de reajuste e o Comando Nacional está neste momento reunido na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, fazendo avaliação da nova proposta.
A Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos
Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta sexta-feira(4) uma nova proposta
elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real
de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%).
A proposta também aumenta para 10% o reajuste da
parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR (Participação nos Lucros
e Resultados). O Comando Nacional está neste momento reunido na sede da
Contraf-CUT, em São Paulo, fazendo avaliação da nova proposta.
As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas nesta sexta-feira, no 16º dia da greve nacional dos bancários.
A nova proposta dos bancos é a seguinte:
Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).
Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5%
(ganho real de 1,34%).
PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa,
que passa para R$ 1.694,00 ( limitado a R$ 9.011,76).
PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a
R$ 3.388,00)
"A retomada das negociações é consequência da
luta dos bancários, que estão fazendo a maior greve da categoria dos últimos 20
anos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do
Comando Nacional. "A expectativa dos trabalhadores é que os bancos
abandonem a intransigência e apresentem uma nova proposta que contemple as
reivindicações de aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao
emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de
oportunidades."
Após a reunião para avaliar as duas primeiras semanas de greve, realizada em São Paulo nesta quinta-feira, o Comando Nacional decidiu permanecer na capital paulista e enviou ofício à Fenaban colocando-se "à disposição para retomar as negociações para a apresentação de uma proposta decente dos bancos, que atenda às reivindicações econômicas e sociais dos bancários".
Após a reunião para avaliar as duas primeiras semanas de greve, realizada em São Paulo nesta quinta-feira, o Comando Nacional decidiu permanecer na capital paulista e enviou ofício à Fenaban colocando-se "à disposição para retomar as negociações para a apresentação de uma proposta decente dos bancos, que atenda às reivindicações econômicas e sociais dos bancários".
As negociações estão interrompidas há um mês. A única proposta apresentada pelos bancos até agora foi no dia 5 de setembro, estabelecendo reajuste de 6,1%, que apenas repõe a inflação do período pelo INPC e ignora as demais reivindicações econômicas e sociais. A proposta foi rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas em todo o país no dia 12.
A greve foi deflagrada no dia 19 de setembro, quando os bancários fecharam 6.145 agências e centros administrativos em todo o país. O movimento vem se ampliando dia após dia, atingindo 11.406 dependências nesta quinta-feira 3, o 15º dia de paralisação - um crescimento de 85,6% nesse período.
O Comando Nacional representa 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.
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