quinta-feira, agosto 15, 2013

Governo retoma obras dos Tabuleiros Litorâneos

Investimentos serão da ordem de R$ 120 milhões. A produção de frutos orgânicos é o grande diferencial.
Projeto Tabuleiros Litorâneos(Foto: Thiago Amaral)
As obras de implantação da segunda etapa do perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba, serão retomadas na próxima semana e deverão ser concluídas num período de doze meses, de acordo com contrato assinado entre o Governo do Estado e a empresa vencedora da concorrência pública, já publicado no Diário Oficial da União.

Com a implantação da segunda etapa, o perímetro terá mais 5,985 mil hectares. Serão investidos R$120 milhões, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A retomada inclui obras civis, fornecimento e montagem de equipamentos.

Com cerca de 2,5 mil hectares implantados em sua primeira fase, o projeto Tabuleiros Litorâneos tem na produção de frutos orgânicos o seu grande diferencial. São mais de 700 hectares com produtos livres de agrotóxicos e com mercado garantido fora do Piauí. “É o projeto de maior impacto na região Norte do estado”, garante José Carvalho Rufino, coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas no Piauí (Dnocs), órgão responsável pela implantação do projeto.

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O cultivo orgânico nos Tabuleiros Litorâneos começou há quase dez anos e a tendência é de que em pouco tempo toda a área cultive somente produtos livre de agrotóxicos. Segundo os irrigantes, o produto orgânico agrega valores e tem mercado garantido.

“Nossa produção de acerola é vendida antecipadamente, sem qualquer dificuldade, para uma multinacional que tem indústria na cidade de Ubajara, no Ceará”, diz o irrigante Antônio Lúcio, ele próprio um dos descobridores das vantagens da produção orgânica.
Empreendimento

O Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí é um empreendimento agroindustrial que tem como principal objetivo impulsionar a produção agrícola irrigada, promovendo a geração de emprego e renda, dentro dos princípios do desenvolvimento local, integrado e sustentável, proporcionando avanços qualitativos nas atividades econômicas, sociais e ambientais. A gestão é de responsabilidade dos próprios produtores.

A captação de água do projeto é feita no rio Parnaíba, por meio de um canal de aproximação com 1.340 metros de extensão, por onde a água é conduzida para câmaras de sucção da principal estação de bombeamento. De lá, por um canal de 1,5 mil metros, segue para um reservatório de compensação e para o canal adutor principal. A rede de adução é completada pelos canais  secundários, que possuem 4.820 metros de extensão e terciários, com 8.520 metros.

Da redação do Jornal da Parnaíba | Por: Francisco Leal
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3 comentários:

Anônimo disse...


VOCAÇÃO - AGRONOMIA (03/10/12)

http://www.youtube.com/watch?v=0jt2Bkget04

Petrolina e um exemplo de cidade que parnaiba deveria copiar. O agronegocio e principal empregador.

http://www.youtube.com/watch?v=DguAvfcEuDg

Anônimo disse...

Eu queria saber o porque desse falta de atencao e interesse do Parnaibano com os tabuleiros litoraneos. Nos sabemos que nos nao temos mais industrias. Nos sabemos que milhares de nossos conhececidos migraram para outros cantos do Brasil por falta de oportunidade em nossa terra. Nossa cidade nao cresce como deveria. So pra ter uma ideia, Petrolina e Parnaiba eram do mesmo tamanho 1980 ou 1986. Hoje Petrolina tem o dobro de nossa populacao e 3X o PIB de nossa cidade. Nao temos empregos. NO entanto, temosum grande perimetro irrigado. Temos um aeroporto bom. Temos capacidade de produzir nossa propria energia eletrica. Temos saude. Temos coragem. O que nos falta?

Wilson, sera falta de conhecimento? Sera falta cursos voltados para essa area? Sera falta de credito? Sera que observar tartarugas como fazem alguns grupos patrocidados pela Petrobras ( companhia de petroleo) vai mudar ou minimizar a situacao de pobreza do povo de Parnaiba e regiao? Sera?

Por que o IFPI e/ou o colegio agricola da UFPI nao fazem alguma coisa pra ajudar o curso de agronomia da UESPI Parnaiba que so forma 10 agronomos por ano???






Anônimo disse...

As Universidades no Brasil trabalham soltas. “Era para ter centros tecnológicos nos perímetros para treinar a mão de obra que é mais barata do que botar agrônomo nos projetos de irrigação”, afirma Robeísia Holanda. A agrônoma aponta a necessidade de investimento do governo brasileiro em gestão e extensão, numa visão de que o Brasil é um país agrícola.

http://www.dnocs.gov.br/php/comunicacao/tempo_real.php