Agespisa solicita força tarefa para fiscalizar
poluição no Rio Parnaíba e marcou um reunião de emergência que foi realizada
nesta quinta-feira (4) no órgão. O cronograma de fiscalização será definido
nesta sexta-feira (5). Será criada uma força tarefa com poder de polícia irá
punir as empresas poluidoras do rio. Agespisa, Ibama e secretarias de meio
ambiente terão poder de polícia para investigar poluição do rio Parnaíba.
O aumento da poluição do Rio Parnaíba foi discutido
em uma reunião na Agespisa com órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental
de Teresina nesta quinta-feira (4). Representantes das secretarias
municipal e estadual do Meio Ambiente e do IBAMA participaram do encontro na
sede da companhia para tratar do assunto.
Estiveram presentes também o superintendente do
Ibama, Manuel Borges; o superintendente de Meio Ambiente da Secretaria Estadual
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Carlos Moura Fé e o secretário municipal
de Meio Ambiente, Agamenon Bastos, além de técnicos da Agespisa.
Antonio Filho ressaltou que há cerca de duas
semanas a Agespisa detectou um “altíssimo
grau de poluição característico de esgoto industrial” que prejudica a
produção de água em Teresina. A coleta foi feita e encaminhada às secretarias
de meio ambiente para que o agente poluidor fosse identificado. “É um resíduo de alta fermentação que deve
estar vindo da indústria”, diz.
Ele explica que, por lei, apenas o município pode
fiscalizar as indústrias que podem estar poluindo, mas o termo de cooperação
garantirá que as quatro entidades possam realizar esta fiscalização. Amanhã
(5), às 10h, será feita uma nova reunião na Estação de Tratamento de Água para
definir estratégias de fiscalização.
O superintendente do Ibama, Manuel Borges, afirmou
que a fiscalização será feita de forma conjunta. “Vamos determinar amanhã a
metodologia de trabalho. A partir de agora vamos aplicar multas que podem
chegar a R$ 1 milhão dependendo o nível de poluição da empresa”, pontua.
Agamenon Bastos informou que a Ambev encaminhou um
relatório, que está sendo analisado, com todo o fluxograma de produção do
início até a finalização do processo. Segundo ele, toda a licença das empresas
do Distrito Industrial serão revistas. A produção de água potável na
cidade teve que ser reduzida por causa do auto nível de poluição no rio.
“Estamos
fazendo uma discussão para fazer uma força tarefa com o Ibama e as
Secretarias de Meio Ambiente do Estado e do Município”, disse o engenheiro
químico Antônio Florentino.
O cronograma de fiscalização será definido amanhã,
durante nova reunião entre representantes dos órgãos ambientais.
Por causa dos poluentes despejados no Rio Parnaíba
nos últimos dias, a Agespisa precisou parar a Estação de Tratamento de Água por
três vezes, o que afetou o fornecimento de água em algumas regiões da cidade.
Desde a quarta-feira, por volta das 15h, a produção de água foi
normalizada.
Deverão ser discutidos a utilização dos
agricultores e pecuaristas situadas nas margens não só do rio Parnaíba com de
seu afluentes, que apresenta redução no volume de águas e outros até
desapareceram. É preciso recuperar estes rios e para isto precisa de um
levantamento criterioso.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
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