Justiça bloqueou bens de envolvidos no projeto
entre os 2007 e 2010. Procurador da república diz que MPF investiga série de
irregularidades.
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Procurador da República Kelston Lages |
O juiz federal Lucas Rosendo Lima, da Comarca da
cidade de Parnaíba, determinou o bloqueio dos bens dos ex-secretários estaduais
de transporte e engenheiros ligados à obra do Porto de Luís Correia, a 338
quilômetros de Teresina, entre os anos de 2007 a 2010. O juiz atendeu a um
pedido feito pelo Ministério Público Federal que investiga supostas
irregularidades na execução do serviço.
Segundo o procurador da República Kelston Lages, o valor do desvio dos recursos públicos pode chegar a R$ 12 milhões. “A liminar tem como finalidade assegurar bens para que os cofres públicos sejam ressarcidos”, declarou.
Matéria relacionada: Juiz torna indisponíveis bens de gestores por obra do Porto do Piauí
Ainda de acordo com o procurador, o MPF investiga uma série de irregularidades durante a execução obra. “O projeto apresenta várias irregularidades. São falhas que vão desde a ausência de estudos preliminares para a execução, como a ausência de licenciamento ambiental expedido pelo órgão competente, além da falta de estudo de viabilidade técnica do projeto. A situação é ainda mais grave porque foi constatada a existência de pagamentos indevidos, superfaturamentos, pagamentos antecipados e transferências irregulares da conta específica do convênio na ordem de R$ 3 milhões para a conta do estado”, disse.
Sobre a obra, o secretário de Planejamento do
Estado, Cezar Fortes, informou através de nota que o projeto do porto foi
encaminhado ao Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e
aguarda definição no valor a ser liberado pela Secretaria dos Portos para o
lançamento da licitação. Ainda conforme o secretário, o plano de controle
ambiental já foi encaminhado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiental (Ibama).
Edição do Jornal da
Parnaíba | Do G1 PI
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