quarta-feira, julho 03, 2013

Bernardo Rocha ameaça através de metáfora e cumpre: “bomba e os estilhaços”


Bernardo Rocha ameaça através de metáfora e cumpre: “bomba e os estilhaços”
Neta Castelo Branco, presidente da CMP e Bernardo Rocha
vereador
Bem que o vereador Bernardo Rocha (PSC) avisou quando fez seu discurso de defesa sobre as acusações de uso de “laranjas” em seu gabinete.

Em seu discurso, Bernardo Rocha foi bem claro ao usar a metáfora da “bomba e os estilhaços” para ameaçar os outros vereadores. A primeira a ser atingida pelos estilhaços do Bernardo Rocha  foi a vereadora Neta. 

Enquanto isso, meia dúzia de assessores do vereador Bernardo Rocha andam desesperados à procura dos podres dos outros edis para explodirem na mídia. Agora, vamos esperar pra ver o final dessa “novela”. Tomara que não termine em Pizza. Vem mais Bomba por aí!

Acusada de usar comerciária como “laranja” sem ela saber, presidenta da Câmara se defende.

A vereadora Francisca das Chagas Castelo Branco Neta, presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, rebateu na manhã desta sexta-feira (28) a acusação de ter nomeado a comerciaria Maria Eliane Alves dos Santos no cargo de assessora operacional, sem o consentimento dela. A denunciante conta que, de fato, recebia  mensalmente da vereadora a quantia de duzentos reais a título de ajuda. As denúncias foram feitas pela própria comerciária em uma emissora de rádio local e reafirmadas ao a24horas.com. Eliane disse que assinava mensalmente uma folha de pagamento na Câmara Municipal a título de ajuda prestada pela vereadora Neta, sem observar que na verdade a folha era de R$ 900 mensais.
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“Eu nunca na minha vida prestei um dia ser serviços para a Câmara Municipal. Nunca, nunca, nunca!”, exclamou Eliane em entrevista a este portal de notícias. Discurso diferente tem a presidenta Neta Castelo Branco que, na presença de uma advogada e de assessores, falou aos jornalistas: “Ela prestou serviços na parte administrativa da Câmara Municipal de Parnaíba. Quando eu vi essa denúncia eu tomei um susto porque ela vinha para a Câmara – porque a Câmara não tem um horário específico, o assessor pode prestar um serviço na Câmara direto, como pode prestar um serviço indiretamente nas comunidades procurando requerimentos, projetos…”.

A comerciária justificou que não tinha conhecimento de que seu nome constava na folha de pagamento da Câmara Municipal e que não teria mesmo condição de assumir a função de assessora operacional porque trabalha em uma loja do centro de Parnaíba nos turnos manhã e tarde. Sobre o fato de sua assinatura aparecer numa folha de pagamento exposta pelo poder legislativo, tendo ao lado do seu nome o valor de R$ 900 como salário Eliane disse nunca ter prestado atenção. Ela alegou motivo de confiança na vereadora Neta e também que, sempre que ia assinar a folha, estava apressada, pois era horário de expediente na loja em que trabalha.  “Eu rapidamente assinava o papel e voltava a trabalhar”, assegurou. Mais uma vez a versão da presidenta Neta Castelo Branco é diametralmente oposta. “Todos os dias 20 ela estava na tesouraria da Câmara recebendo cheque nominal. Ela vinha receber o dinheiro dela e sacava com certeza no banco”, afirmou Neta a respeito de Eliane e prosseguiu: “Ela vai ter que mostrar na justiça tudo aquilo que ela falou nos blogs”.

Neta também negou que tenha havido qualquer compromisso de ajuda financeira mensal para Eliane. “Ela veio conversar comigo, estava muito necessitada e eu não vi porque não ajuda-la já que à época ela estava desempregada”. Sobre a afirmação de Eliane de tê-la ajudado na campanha eleitoral, a presidenta não nega, mas minimiza: “Ela me ajudou como 1700 pessoas que votaram em mim”.

Esta, porém, não é a versão de Eliane a respeito de como se aproximou da vereadora Neta por ocasião das eleições municipais de 2008. A comerciária conta que uma terceira pessoa, próxima dela, teria conversado com Neta no sentido de prestarem apoio à candidatura. Em troca teria pedido apenas que a candidata custeasse as despesas com o medicamento de uma criança, filha de Eliane, portadora de um cisto localizado no lado esquerdo do cérebro. “Não tem problema, eu compro pra você”, teria dito Neta, segundo narrou a comerciária autora das denúncias.

“A partir daí eu me senti como se eu estivesse – não na obrigação – em dívida com ela”, relatou Eliane que afirma ter depois viajado para São Paulo. Mas foi em 2012 que a presidenta Neta teria lhe procurado para fazer uma proposta de ajuda. “Como você trabalhou para mim em 2008 e eu nunca prometi nada, porque eu não prometo nada para ninguém, mas eu queria lhe ajudar de uma certa forma”, narrou Eliane reproduzindo o que afirma ter ouvido de Neta. A ajuda referida seriam os 200 reais mensais para a medicação da criança.  “Mas eu preciso que você assine uns documentos para mim porque eu não quero ter problemas futuros”, teria imposto a vereadora, no que não houve oposição por parte de Eliane.

Empréstimo consignado
Outra acusação grave feita por Eliane é que além de terem usado o nome dela para receberem dinheiro da Câmara, ainda fizeram um empréstimo consignado. Neta Castelo Branco disse que esta é outra questão a ser apurada na justiça.  Afirmando querer celeridade nas investigações, ela disse ter dispensado a corregedoria da casa e colocado a questão para apreciação da justiça comum.

Processo na Justiça
A presidenta da Câmara Municipal informou que está impetrando ação na justiça pedindo a interpelação judicial de Eliane Alves dos Santos. “Se ela não conseguir provar nada contra a Câmara, nem contra a presidente da Câmara, nós vamos dar continuidade ao processo”, prometeu. Garantiu também que não vai decepcionar as pessoas que votaram nela. (F. Carvalho/a24horas).

Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Da redação do Jornal da Parnaíba
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