Bernardo Rocha ameaça através de metáfora e cumpre:
“bomba e os estilhaços”
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Neta Castelo Branco, presidente da CMP e Bernardo Rocha vereador |
Bem que o vereador Bernardo Rocha (PSC) avisou
quando fez seu discurso de defesa sobre as acusações de uso de “laranjas” em seu gabinete.
Em seu discurso, Bernardo Rocha foi bem claro ao
usar a metáfora da “bomba e os estilhaços” para ameaçar os outros
vereadores. A primeira a ser atingida pelos estilhaços do Bernardo Rocha
foi a vereadora Neta.
Enquanto isso, meia dúzia de assessores do vereador
Bernardo Rocha andam desesperados à procura dos podres dos outros edis para
explodirem na mídia. Agora, vamos esperar pra ver o final dessa “novela”.
Tomara que não termine em Pizza. Vem mais Bomba por aí!
A vereadora Francisca das Chagas Castelo Branco
Neta, presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, rebateu na manhã desta
sexta-feira (28) a acusação de ter nomeado a comerciaria Maria Eliane Alves dos
Santos no cargo de assessora operacional, sem o consentimento dela. A
denunciante conta que, de fato, recebia mensalmente da vereadora a
quantia de duzentos reais a título de ajuda. As denúncias foram feitas pela
própria comerciária em uma emissora de rádio local e reafirmadas ao a24horas.com.
Eliane disse que assinava mensalmente uma folha de pagamento na Câmara
Municipal a título de ajuda prestada pela vereadora Neta, sem observar que na
verdade a folha era de R$ 900 mensais.
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“Eu nunca na minha vida prestei um dia ser serviços
para a Câmara Municipal. Nunca, nunca, nunca!”, exclamou Eliane em entrevista a
este portal de notícias. Discurso diferente tem a presidenta Neta Castelo
Branco que, na presença de uma advogada e de assessores, falou aos jornalistas:
“Ela prestou serviços na parte administrativa da Câmara Municipal de Parnaíba.
Quando eu vi essa denúncia eu tomei um susto porque ela vinha para a Câmara –
porque a Câmara não tem um horário específico, o assessor pode prestar um
serviço na Câmara direto, como pode prestar um serviço indiretamente nas
comunidades procurando requerimentos, projetos…”.
A comerciária justificou que não tinha conhecimento
de que seu nome constava na folha de pagamento da Câmara Municipal e que não
teria mesmo condição de assumir a função de assessora operacional porque
trabalha em uma loja do centro de Parnaíba nos turnos manhã e tarde. Sobre o
fato de sua assinatura aparecer numa folha de pagamento exposta pelo poder
legislativo, tendo ao lado do seu nome o valor de R$ 900 como salário Eliane
disse nunca ter prestado atenção. Ela alegou motivo de confiança na vereadora
Neta e também que, sempre que ia assinar a folha, estava apressada, pois era
horário de expediente na loja em que trabalha. “Eu rapidamente assinava o papel e voltava a trabalhar”, assegurou.
Mais uma vez a versão da presidenta Neta Castelo Branco é diametralmente
oposta. “Todos os dias 20 ela estava na
tesouraria da Câmara recebendo cheque nominal. Ela vinha receber o dinheiro
dela e sacava com certeza no banco”, afirmou Neta a respeito de Eliane e
prosseguiu: “Ela vai ter que mostrar na justiça tudo aquilo que ela falou nos
blogs”.
Neta também negou que tenha havido qualquer
compromisso de ajuda financeira mensal para Eliane. “Ela veio conversar comigo, estava muito necessitada e eu não vi porque
não ajuda-la já que à época ela estava desempregada”. Sobre a afirmação de
Eliane de tê-la ajudado na campanha eleitoral, a presidenta não nega, mas
minimiza: “Ela me ajudou como 1700
pessoas que votaram em mim”.
Esta, porém, não é a versão de Eliane a respeito de
como se aproximou da vereadora Neta por ocasião das eleições municipais de
2008. A comerciária conta que uma terceira pessoa, próxima dela, teria
conversado com Neta no sentido de prestarem apoio à candidatura. Em troca teria
pedido apenas que a candidata custeasse as despesas com o medicamento de uma
criança, filha de Eliane, portadora de um cisto localizado no lado esquerdo do
cérebro. “Não tem problema, eu compro pra
você”, teria dito Neta, segundo narrou a comerciária autora das denúncias.
“A partir daí
eu me senti como se eu estivesse – não na obrigação – em dívida com ela”,
relatou Eliane que afirma ter depois viajado para São Paulo. Mas foi em 2012
que a presidenta Neta teria lhe procurado para fazer uma proposta de ajuda.
“Como você trabalhou para mim em 2008 e eu nunca prometi nada, porque eu não
prometo nada para ninguém, mas eu queria lhe ajudar de uma certa forma”, narrou
Eliane reproduzindo o que afirma ter ouvido de Neta. A ajuda referida seriam os
200 reais mensais para a medicação da criança. “Mas eu preciso que você assine uns documentos para mim porque eu não
quero ter problemas futuros”, teria imposto a vereadora, no que não houve
oposição por parte de Eliane.
Empréstimo
consignado
Outra acusação grave feita por Eliane é que além de
terem usado o nome dela para receberem dinheiro da Câmara, ainda fizeram um
empréstimo consignado. Neta Castelo Branco disse que esta é outra questão a ser
apurada na justiça. Afirmando querer celeridade nas investigações, ela
disse ter dispensado a corregedoria da casa e colocado a questão para
apreciação da justiça comum.
Processo na
Justiça
A presidenta da Câmara Municipal informou que está
impetrando ação na justiça pedindo a interpelação judicial de Eliane Alves dos
Santos. “Se ela não conseguir provar nada contra a Câmara, nem contra a
presidente da Câmara, nós vamos dar continuidade ao processo”, prometeu.
Garantiu também que não vai decepcionar as pessoas que votaram nela. (F. Carvalho/a24horas).
Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Nota divulgada pela presidenta Neta Castelo Branco. Página 02
Da redação do Jornal da
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