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Astrogildo Fernandes, Neta Castelo Branco e Flávio Nogueira |
O atendimento de saúde dos servidores do Piauí,
especificamente no município de Parnaíba, através do IAPEP (Instituto de
Assistência e Previdência Estado do Piauí) pelo PLAMTA (Plano Médico de
Assistência e Tratamento) motivou a realização de uma audiência pública na
manhã desta terça-feira (07) na Câmara Municipal de Vereadores de Parnaíba. A
proposta para realização do diálogo necessário entre as entidades de classe e
os representantes do Iapep partiu do vereador Astrogildo Fernandes (PCdoB-PI)
com o objetivo de apresentar as problemáticas sentidas no município em busca de
solução.
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Agnaldo José de Oliveira presidente da Associação Beneficente de Cabos e Soldados do Piauí (ABECS) |
Astrogildo disse que a iniciativa foi motivada por
uma solicitação do cabo Agnaldo José de Oliveira, presidente da Associação
Beneficente de Cabos e Soldados do Piauí (ABECS), porque está entre uma das
maiores queixas dos associados quando procuram atendimento de saúde pelo IAPEP
e não conseguem; sendo que em Teresina o resultado é diferente. Nádia Araújo,
presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-Parnaíba),
enfatizou “que quando não havia cooperação o Iapep prestava serviço, agora, com
a contribuição, não atendimento em Parnaíba”. Araújo informou que uma
sindicalizada buscou atendimento e acabou tendo que recorrer ao atendimento
particular por conta da urgência.
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José Osvaldo Gomes dos Santos, diretor do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí |
O médico ortopedista Paulo Lages, proprietário do
hospital Santa Edwiges destacou que em Teresina os atendimentos do IAPEP acontecem,
enquanto Parnaíba cresce em serviços médicos, de forma independente, alheia ao Instituto
de Assistência e Previdência Estado do Piauí. Outros conveniados alegaram que o
repasse do ressarcimento acontece dois ou três meses depois da prestação do
serviço e apresentação dos documentos. José Osvaldo Gomes dos Santos, diretor
do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, evidenciou que há dinheiro,
vontade e prestador de serviço; mas o plano não funciona em Parnaíba. O
resultado está na solicitação de descredenciamento de alguns profissionais que
se sentem prejudicados.
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Flávio Nogueira, pres. do IAPEP e o vereador Astrogildo |
O diretor geral do IAPEP, Flávio Nogueira, contrapôs
afirmando que as agressões se devem ao desconhecimento. “O Iapep é um órgão
previdenciário dos funcionários públicos que administra a burocracia de doze
planos de saúde. O funcionário banca 2,8% do seu salário para toda a família”, esclareceu.
Nogueira informou que devido a contas de erros passados, atualmente o governo
aplica R$ 30 milhões ao mês para sanar o déficit. Isso significa que muitos servidores
pagam por outros para receber o serviço.
Quanto à falta de ressarcimento do plano, alertou que
é necessária a apresentação de notas fiscais e certidão negativa do serviço
prestado, sendo que em alguns casos isso não acontece. “Esta é uma exigência da
lei, porque está documentação não é apresentada?”, argumentou. Segundo o
diretor geral do Iapep, são realizadas três mil internações por mês, além de
900 mil exames. Flávio Nogueira enfatizou que o plano de saúde do Estado é
igual aos outros planos particulares, onde o maior problema enfrentado pelo Instituto
de Assistência e Previdência do Piauí está na agenda do médico.
Da redação do jornaldaparnaiba.com
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