![]() |
Igreja de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça 6ª e última mudança de Padroeiro de Parnaíba |
Após a Instalação da Villa de São João da Parnahiba
em 1762, João Paulo Diniz implantou a feitoria de salga de carne no lugar “Cítio dos Barcos”, onde existiu a
primeira sob o comando do Capitão-Mor
João Gomes do Rego Barros, na então Villa de Nossa Senhora do Monserrate da
Parnahiba. A partir daí, houve uma acentuada movimentação econômica na região tornando-se
necessária a importação de mão de obra para os serviços nas lavouras, fazendas
de gado e oficinas de charque.
Dentre os empreendedores da época salientaram-se,
entre outros, Domingos Dias da Silva, Manuel Antonio da Silva Henriques, Thomé Pereyra
de Araújo, José Lopes da Cruz, Antonio Álvares Ferreira de Veras, Diogo Álvares
Ferreira de Veras, José Pereira
Montaldo, Jacinto Botelho de Siqueira, Lourenço de Passos Pereira, Rosendo
Lopes Castelo Branco, André Coelho Gonçalves e Manoel Ferreira Pinto de Azevedo,
tendo todos eles participado do posicionamento para que a sede da Villa fosse o
lugar “Cítio dos Barcos” atualmente
Porto das Barcas. E é exatamente lá na beira do rio “Iguará” (Igaraçu) onde estão as principais marcas dos negros que
por aqui passaram, vindos de muitos lugares, e dispersaram-se a partir da
Balaiada no Maranhão e Piauí em 1839, quando já estava em declínio o poderio da
família Dias da Silva após a morte de Simplício – filho de Domingos – e Manuel
Antonio da Silva Henriques.
“Mamãe não quer casca de coco no terreiro
Que é pra não lembrar do tempo do
cativeiro” ...
Hoje, as manifestações folclóricas dos tempos da
Villa de São João da Parnahiba são vistas nas apresentações dos grupos de
macumba e capoeira, onde estão presentes e latentes as marcas do passado no
requebro dançante dos seus figurantes sob a batida forte de batuqueiros dos
TAMBORES DA PARNAÍBA.
Phb, 14/05/2012 – Vic
Por Vicente de Paula Araújo Silva “Potência”
Edição:
Jornal da Parnaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário