
Dados da Agência Nacional de Petróleo confirmam
descaso no Piauí. OAB cobra ação judicial para coibir abuso contra o
consumidor. Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) revelam que o
combustível vendido no Piauí é um dos mais baratos do Brasil, mas por outro
lado, é também um dos mais adulterados do país. De acordo com a ANP, o índice
de adulteração do combustível vendido no estado é o maior do Nordeste, e o
terceiro pior do país.
O engenheiro civil Raimundo Barbosa, confessa que
nunca pediu para um frentista fazer o teste de gasolina em um posto. “Não sabia que existia este serviço e não
observo muito a qualidade do combustível. Essa falta de interesse pela
fiscalização é uma deficiência do brasileiro”, afirma.
O estudante Samuel Barradas, diz que já teve que
gastar dinheiro por conta da adulteração de combustível. “Coloquei gasolina no meu carro em um posto
e a o combustível estava adulterado. O veículo começou a dar problemas e tive
prejuízo de mais de R$ 200 para trocar peças que estragaram”, disse.
Para Jean Carlos, gerente de um posto de
combustível em Teresina, o consumidor deve ficar atento a qualidade do
produto que compra. “Todo consumidor
tem direito de pedir um teste de qualidade do combustível, mas poucos fazem
isso. Em nosso posto, nós é que oferecemos o serviço para que o cliente se
certifique da qualidade”, informou o gerente.
Sobre a qualidade do combustível a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), seccional Piauí, já entrou com uma ação na Justiça
contra as irregularidades. “Nós
estamos aguardando uma decisão do judiciário a respeito dessas irregularidades,
para que possamos ajudar a coibir estes absurdos”, disse o advogado Ítalo
Cavalcante.
Edição: Jornal da Parnaíba | Fonte: G1/Piauí
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