sexta-feira, fevereiro 22, 2013

A Literatura de Cordel ou Folheto e a Praça dos Poetas em Parnaíba


Não sei quem deu a ideia ao prefeito a época, Paulo Eudes, mas a única lembrança que tenho que possa relacionar o local onde foi erigida a Praça dos Poetas, em Parnaíba, é que ali ficavam os vendedores de literatura de cordel.

Ali eles se instalavam com suas amplificadoras e passavam a ler um folheto enquanto uma pequena aglomeração ficava em volta do homem no meio do sol escaldante. Era uma leitura diferente que mais parecia um canto pela forma melodiosa e cadenciada por conta das rimas do cordel que são em dez, oito ou seis versos. Ficava ainda mais bonita quando acompanhada por uma viola.

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No caso da mudança da "Praça dos Poetas" para outro local, o parque infantil da Praça Santo Antonio, salvo engano, construído por Lauro Correia, perde o sentido do nome “Praça dos Poetas”. Vão cometer o mesmo erro de anos passados quando transferiram o monumento da águia do Porto Salgado para a Avenida São Sebastião, para construir a Ponte Simplício Dias, sem observar a sua história.

Shopping Popular
No prédio para abrigar os camelôs de Parnaíba que será denominado de "Shopping Popular", que poderia ser de mais de um pavimento, a exemplo de outras cidades, onde seriam abrigados os mais de cem box para ambulantes que estão em outros pontos, poderia também ser reservado um local, ainda que pequeno, para acolher-se a "Praça dos Poetas", ficando assim, nossa história preservada.

O Folheto é literatura, para tanto existe até a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, entidade literária máxima que reúne, no Brasil, os expoentes deste gênero literário típico da Região Nordeste do país, com sede no Rio de Janeiro, e fundada a 7 de setembro de 1988.

Jornal da Parnaíba
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