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| Maquete ZPE de Parnaíba (PI) |
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) confirmou,
em turno suplementar, a aprovação do substitutivo ao projeto que, entre outras
medidas, permite às empresas instaladas em Zonas de Processamento de Exportação
(ZPEs) destinar ao mercado interno até 40% de sua produção. Hoje, as ZPEs só
têm permissão para vender dentro do país 20% do que produzem, ou seja, 80%
devem se obrigatoriamente exportados.
O substitutivo foi proposto pelo relator, Jorge
Viana (PT-AC), como alternativa ao projeto original, da senadora Lídice da Mata
(PSB-BA). Antecedida de intenso debate, a votação foi concluída com 12 votos
favoráveis e quatro contrários. Agora a matéria (PLS 764/2011) poderá seguir
diretamente para o exame da Câmara dos Deputados, já que a decisão foi
terminativa.
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| O substitutivo foi proposto pelo relator, Jorge Viana (PT-AC) |
Ainda de acordo com o substitutivo, as empresas da
área de softwares poderão destinar ao mercado interno a metade do que fabricam
nas ZPEs. O objetivo da matéria é estimular as ZPEs no país, que ainda não
decolaram no país. Já foram autorizados 24 pólos do gênero em diferentes
estados.
Para o presidente da ZPE Parnaíba, Mirocles Veras, as mudanças na legislação que regem as ZPEs no Brasil são fundamentais para atrair mais investidores para o empreendimento, pois garante facilidades aos exportadores, além de adequar novas regras a realidade vivida pelos Estados.
Os defensores consideram as ZPEs instrumentos
importantes de desenvolvimento, que impulsionaram o crescimento da China,
Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan. No Brasil, a intenção é também combater as
desigualdades regionais com essas zonas incentivadas.
- A matéria que vamos votar aqui atende a preceitos
constitucionais que definem como objetivo da República Federativa do Brasil
erradicar a pobreza e marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais
- argumentou Jorge Viana.
Jornal da Parnaíba Com informações da Agência Senado
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