João Antônio Pagliosa |
Não conheço nenhum país do mundo, nenhum regime,
nenhuma doutrina, nenhum governo, nenhum líder político que se defina como
antidemocrático.
Qualquer liderança sempre propala aos quatro
ventos, que o poder está com o povo, que o seu governo fará o melhor pelo povo,
entretanto, qualquer cidadão, em qualquer lugar do planeta, está cada dia mais
apreensivo com as suas “democracias”.
A antiga União Soviética e os USA, sempre foram
regimes antagônicos, contudo, ambos alardeavam ao mundo serem democracias
representativas. O ex ditador do Haiti, Papa Doc, sempre se considerou um
autêntico democrata. Os irmãos Castro, desde 1959, governam Cuba, segundo eles
de forma “democrática”. E Hugo Chávez,
este ícone bolivariano, perpetua-se no poder da Venezuela, em regime
“democrático”.
São apenas alguns poucos exemplos emblemáticos, que
ratificam que a palavra democracia perdeu o sentido. E há que resgatá-lo porque
democracia precisa voltar a designar o poder que emana do povo; democracia
precisa voltar a respeitar seus limites e suas grandes qualidades; democracia
precisa enfim, restaurar os seus conteúdos.
Nosso direito de ir e vir, nossa liberdade de
pensamentos e expressão, nosso estado de direito com deveres e
responsabilidades, nossas instituições mais fortes, (família, religião, forças
armadas, empresas, organizações, imprensa, rádio, televisão, internet,
sindicatos, etc.), precisam ser preservados, precisam ser protegidos, para o
bem de todos nós e para o bem das nações do planeta.
Não acredito ser possível viver em democracia, não
acredito ser possível viver um regime de amplas liberdades, sem a presença
perene de uma mídia séria, responsável e comprometida com a verdade dos fatos e
com total liberdade para noticiar fielmente tudo que acontece ao nosso
derredor.
Não há como estarmos conectados com o mundo, sem o serviço
de um jornalismo profissional, imparcial e absolutamente responsável com a
veracidade de tudo aquilo que veicula.
Afinal de contas, somos fruto de tudo aquilo recebemos e lemos e ouvimos e
sentimos e raciocinamos com o somatório de todas as nossas experiências. E
vivemos eternos e onipresentes conflitos e guerras, face ao espírito inquieto e
beligerante do homem.
Mas, é mister viver em paz e algo aí, pouco além de
sete bilhões de seres humanos anseiam viver muito e de forma pacífica e
prazerosa, de maneira próspera e em plena alegria e sem ameaças. Para isso,
travam batalhas homéricas. Lutas sem tréguas com o seu próximo, com o mundo a
sua volta e até consigo mesmo. POR QUÊ?
Porque o conforto vicia. Porque o comodismo
atrofia. Porque o pecado corrompe. Porque as ideologias se transformam. Porque
o poder alucina. Porque as riquezas transtornam. Porque os prazeres
desnorteiam. Porque os vícios enlouquecem.
E os dramas acontecem. E o foco se perde. E o homem
não consegue “desprender-se das coisas deste mundo“.
E sofre! E se apoquenta! E se lamenta!
E não consegue enxergar seu verdadeiro desígnio. Perde-se em suas vãs e imbecis carnalidades. E por isso transgride! E por isso vilipendia! E por isso afronta!
E quando admoestado pela sua conduta bandida e
infame, quando instado pelo seu descaso com a ética, com a justiça e com os
princípios básicos de decência, revolta-se, esperneia e age como fera ferida.
É notório que admoestações e reprimendas a vilões
nunca são bem vindas. Especificamente por isso, insanos tresloucados vociferam
alucinadamente exigindo o controle da mídia. Oh!... A mídia... Esta maldita que
nos desmascara e que nos atormenta, diuturnamente. Quiçá pudéssemos amordaçá-la
em definitivo, elocubram em delírios estes patéticos esquerdopatas.
Os vilões de plantão querem calar a imprensa. Dizem
que em nome da democracia. Estranha democracia!
Já pensou se conseguem? Que maravilha não ser mais
incomodado enquanto roubam e saqueiam. Que beleza não ser criticado enquanto
corrompem e desestruturam e desmoralizam nossa débil e agonizante democracia.
Presencio neste nosso amado Brasil, um festival de
ações vergonhosas e infames por parte do governo petista. E assombrosamente com
pouquíssimas críticas por parte da população, estes cidadãos que trabalham e
mantém este país nos eixos e que sustentam seus vis algozes.
Os cidadãos que honram este país estão passivos,
inertes e vêem um desenrolar de imoralidades que os afeta diretamente, como
espectadores na janela. Num marasmo angustiante. É triste, muito triste porque
é o futuro de cada um de nós que está sendo planejado.
É um descalabro total!
Por isso conclamo que não podemos condescender, não
podemos nos calar. É preciso botar a boca no trombone, é preciso denunciar as
investidas governamentais contra os direitos da maioria em detrimento de
algumas minorias. É preciso restaurar a dignidade humana, a sua decência, a sua
honestidade, o seu caráter. É preciso restaurar os bons hábitos e os bons
costumes, porque o que presencio é um real vitupério somente comum a déspotas
unicamente preocupados em manter o poder pelo poder.
É preciso fazer valer as leis. É preciso fazer
valer a nossa CONSTITUIÇÃO!
É preciso moralizar. É preciso punir e coibir todos
aqueles que afrontam a lei e a ordem.
Nós precisamos resgatar os nossos valores. E o
papel da mídia no mundo atual é simplesmente a diferença entre conhecer e
desconhecer tudo que ocorre a nossa volta.
A mídia competente e responsável é a âncora de
nossa democracia. Ela é absolutamente indispensável ao cidadão que anseia por
liberdade, por uma razão muito simples: O homem precisa ser vigiado!
Orando por democracia plena neste país continente,
receba meu fraterno abraço.
João Antônio Pagliosa para o Jornal da Parnaíba
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