segunda-feira, novembro 12, 2012

O papel da mídia no mundo atual

João Antônio Pagliosa

Não conheço nenhum país do mundo, nenhum regime, nenhuma doutrina, nenhum governo, nenhum líder político que se defina como antidemocrático.

Qualquer liderança sempre propala aos quatro ventos, que o poder está com o povo, que o seu governo fará o melhor pelo povo, entretanto, qualquer cidadão, em qualquer lugar do planeta, está cada dia mais apreensivo com as suas “democracias”.

A antiga União Soviética e os USA, sempre foram regimes antagônicos, contudo, ambos alardeavam ao mundo serem democracias representativas. O ex ditador do Haiti, Papa Doc, sempre se considerou um autêntico democrata. Os irmãos Castro, desde 1959, governam Cuba, segundo eles de forma “democrática”.  E Hugo Chávez, este ícone bolivariano, perpetua-se no poder da Venezuela, em regime “democrático”.

São apenas alguns poucos exemplos emblemáticos, que ratificam que a palavra democracia perdeu o sentido. E há que resgatá-lo porque democracia precisa voltar a designar o poder que emana do povo; democracia precisa voltar a respeitar seus limites e suas grandes qualidades; democracia precisa enfim, restaurar os seus conteúdos.

A democracia precisa deixar de ser minada por todos os lados, particularmente pelo viés gramsciano que a deforma, a deturpa, a despreza e vem enganando os incautos.

Nosso direito de ir e vir, nossa liberdade de pensamentos e expressão, nosso estado de direito com deveres e responsabilidades, nossas instituições mais fortes, (família, religião, forças armadas, empresas, organizações, imprensa, rádio, televisão, internet, sindicatos, etc.), precisam ser preservados, precisam ser protegidos, para o bem de todos nós e para o bem das nações do planeta.

Não acredito ser possível viver em democracia, não acredito ser possível viver um regime de amplas liberdades, sem a presença perene de uma mídia séria, responsável e comprometida com a verdade dos fatos e com total liberdade para noticiar fielmente tudo que acontece ao nosso derredor.

Não há como estarmos conectados com o mundo, sem o serviço de um jornalismo profissional, imparcial e absolutamente responsável com a veracidade  de tudo aquilo que veicula. Afinal de contas, somos fruto de tudo aquilo recebemos e lemos e ouvimos e sentimos e raciocinamos com o somatório de todas as nossas experiências. E vivemos eternos e onipresentes conflitos e guerras, face ao espírito inquieto e beligerante do homem.

Mas, é mister viver em paz e algo aí, pouco além de sete bilhões de seres humanos anseiam viver muito e de forma pacífica e prazerosa, de maneira próspera e em plena alegria e sem ameaças. Para isso, travam batalhas homéricas. Lutas sem tréguas com o seu próximo, com o mundo a sua volta e até consigo mesmo. POR QUÊ?

Porque o conforto vicia. Porque o comodismo atrofia. Porque o pecado corrompe. Porque as ideologias se transformam. Porque o poder alucina. Porque as riquezas transtornam. Porque os prazeres desnorteiam. Porque os vícios enlouquecem.

E os dramas acontecem. E o foco se perde. E o homem não consegue “desprender-se das coisas deste mundo“.

E sofre! E se apoquenta! E se lamenta!

E não consegue enxergar seu verdadeiro desígnio. Perde-se em suas vãs e imbecis carnalidades. E por isso transgride! E por isso vilipendia! E por isso afronta!

E quando admoestado pela sua conduta bandida e infame, quando instado pelo seu descaso com a ética, com a justiça e com os princípios básicos de decência, revolta-se, esperneia e age como fera ferida.

É notório que admoestações e reprimendas a vilões nunca são bem vindas. Especificamente por isso, insanos tresloucados vociferam alucinadamente exigindo o controle da mídia. Oh!... A mídia... Esta maldita que nos desmascara e que nos atormenta, diuturnamente. Quiçá pudéssemos amordaçá-la em definitivo, elocubram em delírios estes patéticos esquerdopatas.
Os vilões de plantão querem calar a imprensa. Dizem que em nome da democracia. Estranha democracia!

Já pensou se conseguem? Que maravilha não ser mais incomodado enquanto roubam e saqueiam. Que beleza não ser criticado enquanto corrompem e desestruturam e desmoralizam nossa débil e agonizante democracia.

Presencio neste nosso amado Brasil, um festival de ações vergonhosas e infames por parte do governo petista. E assombrosamente com pouquíssimas críticas por parte da população, estes cidadãos que trabalham e mantém este país nos eixos e que sustentam seus vis algozes.

Os cidadãos que honram este país estão passivos, inertes e vêem um desenrolar de imoralidades que os afeta diretamente, como espectadores na janela. Num marasmo angustiante. É triste, muito triste porque é o futuro de cada um de nós que está sendo planejado.

É um descalabro total!

Por isso conclamo que não podemos condescender, não podemos nos calar. É preciso botar a boca no trombone, é preciso denunciar as investidas governamentais contra os direitos da maioria em detrimento de algumas minorias. É preciso restaurar a dignidade humana, a sua decência, a sua honestidade, o seu caráter. É preciso restaurar os bons hábitos e os bons costumes, porque o que presencio é um real vitupério somente comum a déspotas unicamente preocupados em manter o poder pelo poder.

É preciso fazer valer as leis. É preciso fazer valer a nossa CONSTITUIÇÃO!

É preciso moralizar. É preciso punir e coibir todos aqueles que afrontam a lei e a ordem.
Nós precisamos resgatar os nossos valores. E o papel da mídia no mundo atual é simplesmente a diferença entre conhecer e desconhecer tudo que ocorre a nossa volta.

A mídia competente e responsável é a âncora de nossa democracia. Ela é absolutamente indispensável ao cidadão que anseia por liberdade, por uma razão muito simples: O homem precisa ser vigiado!

Orando por democracia plena neste país continente, receba meu fraterno abraço.

João Antônio Pagliosa para o Jornal da Parnaíba
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