"Como é mesmo? Vai anular o voto, não
vai votar em ninguém. “eu é que não vou participar disso aí”? Pois é: não
esqueça que os mal-intencionados vão votar, vão tentar convencer outros a
escolher candidatos ruins. Mas este é o trabalho deles. Como disse Martin
Luther King, um dos homens mais notáveis deste último século, líder da luta
pelos direitos civis iguais para todos os cidadãos, “o que me preocupa não é o
grito dos maus, é o silêncio dos bons”.
O caro leitor pode optar pela omissão. Mas não
pode, depois, reclamar da roubalheira, da ineficiência, dos maus serviços.
Também não pode se queixar de que os fichas-sujas se elegeram. A hora é agora:
vote em quem defende suas ideias e tem competência para executá-las, vote
contra quem considere ineficiente, vote contra os que, em sua opinião,
pretendem usar o cargo que disputam para enriquecer.
Como num casamento, manifeste-se agora, ou cale-se
depois. Uma bobagem que vira e mexe é dita como se fosse de verdade é que o
povo é apático, não se manifesta nas ruas contra medidas que lhe são
prejudiciais. Neste momento, a oportunidade existe: não há confronto com
policiais ou manifestantes adversários, não há bombas de gás lacrimogêneo, não
há balas de borracha. Há um cidadão e uma urna, prontinha para receber sua
opinião. Lembre que quem suja as ruas é o mesmo que promete, se chegar ao
poder, limpá-las. Lembre que quem compra votos tem de pegar dinheiro em algum
lugar para pagá-los. Nada substitui o voto livre do cidadão." Rosa Maria
Miranda"
Jornal da Parnaíba
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