A indústria de leite de Parnaíba tem demonstrado
resistência e força e tem apostado na qualidade com investimentos na
pasteurização do produto e na produção de manteiga e outros derivados.
As empresas têm o selo da Inspeção Federal do
Ministério da Agricultura e da Pecuária. O empresário Merval Santos, de
Parnaíba, diz que para ter o selo da Inspeção Sanitária Federal, a indústria de
leite tem que se adequar à legislação federal.
“Para nós é uma segurança, mesmo que aumente os
custos. Isso ´nos ajuda muito na preservação da qualidade. É também uma
segurança para o consumidor”, afirmou o empresário Merval Santos, em entrevista
para a jornalista Cínthia Lages, na Caravana Piauí de Ouro, promovido pelo
Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte..
Com uma tecnologia totalmente voltada para
qualidade, a fábrica de leite localizada na cidade de Parnaíba, já está há
vinte anos no mercado e atualmente disponibiliza uma linha com mais de vinte
produtos, além de fornecer lanche para mais de 300 escolas públicas da cidade
de Parnaíba.
A fábrica também conta com o fornecimento de
pequenos produtores tendo a preocupação de coletar o leite na própria fazenda
em caminhões refrigerados.
Segundo o empresário Merval Santos, como a maior
preocupação da fábrica é produzir um leite livre de bactérias, todos os
produtos utilizados na fabricação dos derivados também são comprados de
empresas certificadas pelo Ministério da Agricultura. “São produzidos
diariamente 15 a 20 mil litros de leite, e essa produção oscila dependendo da
época do ano. E como temos uma linha ampla com iogurtes, coalhada, sucos,
dentre outros produtos, todo o leite passa por uma rigorosa análise antes de
ser comercializado, garantindo produtos saudáveis e livres bactérias”, disse.
Conforme explica a veterinária especialista em
qualidade do leite, Aline Barbosa, a fábrica também conta com dois
laboratórios, um deles é importado e tem a finalidade de detectar se a vaca
tomou algum tipo de antibiótico nas 48 horas antes da retirada do leite.
“Temos dois laboratórios físico-químico, onde é
feito um processo de análise verificando se o leite pasteurizado eliminou todas
as bactérias. O segundo teste é se há algum resíduo de antibiótico, e caso seja
identificado este leite é descartado, já que o consumidor final pode ter algum
tipo de alergia aquele medicamento”, falou a veterinária Aline Barbosa;
Merval Santos afirmou que a empresa só compra
polpa, açúcar e outros produtos de empreendimentos também certificados pelo
Ministério da Agricultura e da Pecuária.
“É mais uma segurança que a gente tem, a gente quer
produzir com qualidade”, salientou. Ele disse que é o choque térmico que mata
as bactérias encontradas no leite in natura.
Jornal da Parnaíba | Fonte: Meio Norte/Efrém
Ribeiro
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