terça-feira, maio 08, 2012

Sem IML e legistas serviços são improvisados no HEDA

Neta Castelo Branco, presidente da CMP solicita contratação
de médicos legistas
Ausência de um Instituto Médico Legal (IML) em Parnaíba e um quadro de médicos legistas adequado às necessidades locais tem causado sérios transtornos. O serviço vem sendo feito de forma improvisada nas dependências do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) que dispõe de duas pedras cadavéricas para atender as demandas do próprio hospital não sendo adequadas para as obrigações que requer um IML.  Ainda por cima não tem uma geladeira para que os corpos que ali cheguem sejam depositados até que o médico legista possa fazer o laudo cadavérico.

Aconteceu de novo: O corpo do jovem de 17 anos de iniciais RSFF que foi assassinado com dois disparos na madrugada do dia 6 na Ilha Grande de Santa Isabel ainda ficou na pedra cadavérica do necrotério do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde desde a madrugada do dia 6 quando foi recolhido passando toda a manhã do dia 7 sem que fosse liberado por falta de legista.

Por esta razão um dos temas mais debatidos pelos vereadores, durante a sessão da Câmara Municipal de Parnaíba desta segunda-feira, dia 07, foi a necessidade de melhoria na prestação de serviços de saúde na cidade. A Casa aprovou dois requerimentos que tratavam sobre o assunto.

A presidente do legislativo parnaibano, a vereadora Neta Castelo Branco, é a autora do Requerimento 044/2012 que pede ao Governo do Estado a contratação ou nomeação, em caráter de urgência, de médicos peritos de medicina legal, para atuarem em Parnaíba, especificamente no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA.

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- Atualmente, em Parnaíba conta-se com apenas um profissional médico perito para atender toda a demanda da região, o que tem causado sérios transtornos, insegurança e revolta às famílias que precisam deste serviço – falou a vereadora.

Neta Castelo Branco também manifestou sua preocupação quanto ao não cumprimento do acordo de melhorias salariais para os médicos por parte do Governo do Estado. “Sabemos que as coisas melhoram no Hospital Dirceu depois que o Estado se comprometeu a pagar R$ 2.500,00 por plantão e R$ 2.000,00 para os médicos que ficam de sobre aviso, porém a informação que nos chegou é que até agora o Governo não está realizando os devidos pagamentos e tudo indica que as coisas só tendem a piorar com essa situação”, disse a vereadora.

Em sua fala o vereador João Câncio Neto solicitou que a Câmara de Parnaíba enviasse uma nota de repúdio pela ausência do Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba que segundo ele, está com as obra paradas mesmo com as várias promessas feitas pelo Governo do Piauí. O vereador Antônio Cardoso pediu, inclusive, que fosse enviado convite para que o Ministério Público, através de seu representante, o promotor Antenor Filgueiras, informasse se o Governo do Estado já se manifestou sobre o assunto após a decisão da Justiça que obriga a construção do mesmo na cidade parnaibana.

Edição: Jornal da Parnaíba  com informações da Ascom CMP

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