Mais de 36 mil candidatos estão habilitados para
fazer a prova prático-profissional do Exame de Ordem neste domingo (25). A
prova da segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil começa às 14h
(horário de Brasília) e tem cinco horas de duração.
Na prova, os candidatos precisam redigir uma peça
processual e responder a quatro questões, sob a forma de problema. O candidato
tem como opção as seguintes áreas: direito administrativo, direito civil,
direito constitucional, direito do trabalho, direito empresarial, direito penal
ou direito tributário. A escolha é indicada no momento da inscrição.
Veja as dicas de professores para a prova
prático-profissional do exame da OAB:
Como é a prova:
O professor Renato Montans, da LFG, explica no
vídeo ao lado as características da prova prático-profissional do Exame da OAB.
Por onde começar a prova:
Os bacharéis em direito que forem fazer a prova da
segunda fase do Exame de Ordem deve responder primeiro as quatro questões
menores e deixar para fazer a peça processual para o final. Esta é a dica do
professor André Luiz Paes de Almeida, da rede de ensino LFG.
"A peça processual é cansativa. Se começar por
ela, o candidato vai para as questões já cansado. As questões não toma tanto
tempo assim, apesar de serem complexa. Se começar pelas questões e passar
depois pela peça, chegará mais descansado para elaborar uma peça que lhe
permita fazer uma prova para ser aprovado no Exame da OAB."
Dicas de processo penal
No vídeo ao lado, o professor Nestor Távora, da
rede de ensino LFG, dá dicas sobre direito penal. O professor destaca que a
prova da segunda fase é composta por uma peça processual que vale 5 pontos.
Távora diz que é preciso ter cuidado na identificação da peça.
"A OAB normalmente dá uma deixa da peça
adequada ao caso concreto. Por exemplo: se a prova diz que o denunciado já foi
citado, a peça adequada na sequência seria a resposta escrita. Em seguida, uma
vez promovidos os memoriais acusatórios, se a defesa foi notificada, a peça
correta seria seria os memoriais defensivos. Uma vez havendo sentença, e o
advogado intimado, seria uma análise do cabimento do recurso de apelação".
Dicas de processo civil
A dica de Montans é para que o candidato faça a
leitura da peça pelo menos duas vezes e localize a saída jurídica. "A
segunda leitura vai te trazer novos dados que talvez você não tenha lido na
primeira vez até mesmo pelo nervosismo", diz.
Também é importante separar na folha de rascunho,
segundo o professor, quem é o candidato e quem é a "outra parte."
"Em civil a OAB exige muito legitimidade e se errar isso, além de perder
meio ponto de peça o que é muito importante, o aluno erra a tese." Em
seguida, é necessário estabelecer a relação jurídica entre essas duas pessoas
ainda na folha de rascunho.
Dicas de processo trabalhista
Sobre a peça processual, André Luiz Paes de
Almeida, da rede de ensino LFG, diz que a incidência maior é de cair petição
inicial, reclamação trabalhista, contestação ou recurso ordinário. "Nas
últimas três provas já caiu contestação, o que nos dá uma impressão de que pode
aparecer reclamação trabalhista ou recurso ordinário. Acho necessário estudar
essas três peças."
Dentro da reclamação trabalhista, segundo o
professor, é importante não esquecer que todo o adicional, ou seja, tudo aquilo
que gera acréscimo ao salário, gera reflexos que devem ser postulados
sepadaramente.
Para fazer as questões, a dica do professor é
analisar e retirar as palavras-chave, pois com um índice bom é possível
respondê-las, de acordo com Paes. "O candidato não deve ficar preocupado
com argumentação, nem deve transcrever artigos.
Edição: Jornal da Parnaíba | Fonte: G1
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