sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Corpo encontrado em avançado estado de putrefação acende polêmica do IML

 Por pouco o corpo não foi enterrado neste local
Foto: Portal do Catita
Mais uma vez fica evidente o descaso com a saúde pública de Parnaíba, uma cidade de 150 mil habitantes, mas que tem demanda de serviços na área de saúde que abrange uma população de aproximadamente 700 mil mortais e um deles é o Instituto de Medicina Legal-IML. Mas o que vemos um IML sem instalações adequadas para um simples exame pós-morte, causando ainda mais sofrimento de familiares de vítimas de tragédia como a dos náufragos de Camocim (CE) que foram encontrados nas praias do litoral piauiense.

Devido ao avançado estado de decomposição, o pescador cearense Gerardo Rufino Barros, 59, foi enterrado em Parnaíba se utilizando dos serviços de uma funerária, por ordem da Polícia Civil para que o corpo não fosse sepultado nas areias da praia como já era proposto pelos pescadores que localizaram o corpo. Tudo por conta de não existir um armário frio para congelamento de cadáveres no IML. A família do pescador não chegou a ver o corpo e fez o reconhecimento através de fotografias.

Agora, os familiares vão pedir a exumação do corpo para enterrá-lo no Ceará e somente uma ordem judicial pode determinar a exumação, causando mais dor a família.

Parnaíba fica situada em uma região de grande predominância de afogamentos por ficar próximo a uma concentração rios (Delta do Parnaíba), lagos e mar, sendo frequentes as ocorrência e quase sempre os corpos são encontrados já exalando mau cheiro sendo necessário o imediato sepultamento como única alternativa.

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Jornal da Parnaíba

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