Por pouco o corpo não foi enterrado neste local Foto: Portal do Catita |
Mais uma vez fica evidente o descaso com a saúde
pública de Parnaíba, uma cidade de 150 mil habitantes, mas que tem demanda de serviços na área de saúde que abrange uma população de aproximadamente 700 mil mortais e um deles é o Instituto de
Medicina Legal-IML. Mas o que vemos um IML sem instalações adequadas para um simples exame pós-morte,
causando ainda mais sofrimento de familiares de vítimas de tragédia como a dos
náufragos de Camocim (CE) que foram encontrados nas praias do litoral
piauiense.
Devido ao avançado estado de decomposição, o
pescador cearense Gerardo Rufino Barros, 59, foi enterrado em Parnaíba se
utilizando dos serviços de uma funerária, por ordem da Polícia Civil para que o
corpo não fosse sepultado nas areias da praia como já era proposto pelos
pescadores que localizaram o corpo. Tudo por conta de não existir um armário
frio para congelamento de cadáveres no IML. A família do pescador não chegou a
ver o corpo e fez o reconhecimento através de fotografias.
Agora, os familiares vão pedir a exumação do corpo
para enterrá-lo no Ceará e somente uma ordem judicial pode determinar a
exumação, causando mais dor a família.
Parnaíba fica situada em uma região de grande
predominância de afogamentos por ficar próximo a uma concentração rios (Delta
do Parnaíba), lagos e mar, sendo frequentes as ocorrência e quase sempre os
corpos são encontrados já exalando mau cheiro sendo necessário o imediato
sepultamento como única alternativa.
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