A investigação do ministro da Integração Nacional,
Fernando Bezerra, respinga no parnaibano ex-presidente da Codevasf, Luiz Carlos
Everton de Farias, atual diretor de Administração de Recursos de Terceiros do
Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB).
O ministro da Integração Nacional, Fernando
Bezerra, é investigado em quatro ações civis públicas do Ministério Público
Federal de Pernambuco, por suspeita de improbidade administrativa na época em
que foi prefeito de Petrolina (PE). As ações, encaminhadas à Justiça Federal no
estado, foram propostas nas últimas semanas de dezembro, quando - pelo fato de
o último mandato de Bezerra como prefeito ter terminado em 2006 - vencia
legalmente o prazo para eventuais processos contra sua gestão, segundo o MPF.
De setembro de 2005, o convênio tinha como objetivo
a "implantação de Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários da Bacia
Centro", e já tinha sido alvo de outras duas representações, uma da
Controladoria Geral da União (CGU) e outra encaminhada pela Associação de Moradores
do Bairro Dom Avelar, segundo a ação do MPF. A própria Codevasf, segundo a
ação, também abriu uma tomada de contas especial sobre o caso.
Segundo o procurador da República Fábio Conrado
Loula, entre as supostas irregularidades haveria o pagamento por serviços não
realizados - o que fora apontado também pela CGU:
- Há ainda suspeitas de sobrepreço. Além disso,
receberam o dinheiro (do convênio) sem ainda haver licença ambiental. Por isso,
foi preciso assinar um aditivo, o que aumentou o valor da obra - diz o
procurador. - Em outra irregularidade investigada, iniciaram obras sem
constatar se o terreno era de fato público; mais tarde, a obra teve de ser
parada ao se ver que nem toda a área era pública.
Outra das ações do MPF trata de supostas irregularidades
na contratação, pela prefeitura de Petrolina, em abril de 2001, da empresa SP
Síntese Ltda., com dinheiro do SUS. A empresa foi contratada sem licitação para
fornecimento de próteses e órteses para o Hospital Dom Malan.
"Adverte-se que a presente ação terá por
objeto as fraudes decorrentes de dispensa e de inexigibilidade de licitação
ilegais, bem como os respectivos contratos e os termos aditivos", diz a
ação, que, além de Fernando Bezerra, investiga, entre outros, Alexandre Jorge
Torres Silva, então procurador do município; e Erika Alexandra Street Coelho,
sócia da SP Síntese.
Há outra ação sobre supostas irregularidades na
aplicação de R$ 630 mil do Ministério do Meio Ambiente; e outra sobre possíveis
irregularidades em convênio de R$ 3,8 milhões com o Dnit, para obras na BR-407.
Procurada pelo GLOBO na noite desta segunda-feira,
a assessoria do Ministério da Integração disse que, devido ao prazo dado, só
conseguiria responder nesta terça-feira sobre as ações.
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Edição: Jornal da Parnaíba com informações do Yahoo
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