Área destinada à ZPE de Parnaíba população sofre com falta de água, luz e esgoto

Vereadores Neta Castelo Branco e Beto

A falta de estrutura de água, luz e esgoto em Parnaíba foi debatida durante a sessão da Câmara de Vereadores de Parnaíba na noite desta terça-feira, dia 06.

A pauta foi levantada pela vereadora Neta Castelo Branco que com base em visita realizada nas comunidades Quilômetro 12 e Quilômetro 16 da BR-343 e Baixa da Carnaúba, todas na zona rural de Parnaíba, onde a população que reside nestas localidades reclamaram da dificuldade enfrentada para ter água de qualidade.

- Água para lavar, cozinhar e beber nessas comunidades é algo raro, só tem em algumas poucas horas do dia e quando está nas torneiras de uma comunidade falta nas outras. Ouvi relatos de pessoas que pagam R$ 2,00 pelo serviço de pessoas que vão buscar latas de água para beber em locais com quilômetros de distância como Embrapa e Eletrobrás – relatou a vereadora.

Neta Castelo Branco aprovou na Câmara de Parnaíba requerimento destinado à Agespisa e ao Governo do Piauí solicitando a sistematização do abastecimento de água nestas comunidades. O vereador Fernando Gomes, que pediu para se associar ao requerimento, em sua fala relatou que há um projeto completo executado pelo INCRA que visa beneficiar estas comunidades e aguarda alguma resposta do Estado desde o mês de abril de 2011.

 Segundo relatou o vereador Gerivaldo Benício, a população destes locais e outras comunidades como Rancharia, Lagoa do Prado, assentamentos e outros são vizinhas da área destinada a receber futuramente a ZPE de Parnaíba. Gerivaldo questionou o fato da região além de não ter abastecimento de água, também não tem luz a contento e sequer possuí rede de esgotos.

- Ter apenas o terreno não é suficiente, falta infraestrutura no local. As indústrias que foram instaladas nesta região tiveram que perfurar poços tubulares porque não há abastecimento de água por parte da Agespisa, precisamos propor uma audiência com o Governo do Estado, através do vice Zé Filho, para estudarmos a viabilidade técnica e resolver esse problema. Isso é sério – alerta Gerivaldo Benício.

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Jornal da Parnaíba | Ascom CMP.