quinta-feira, novembro 24, 2011

Governo vai implantar porto seco de Teresina enquanto o porto de Luís Correia não fica pronto

Governador recebe Empresários. (Foto:Kalberto Rodrigues/PK)
Empresários apresentam modelo de porto seco e recinto alfandegário; A intenção é trabalhar no porto seco de Teresina enquanto o porto de Luís Correia não fica pronto.

O governador Wilson Martins reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (23), no Palácio de Karnak, com empresários do Ceará e de São Paulo que vieram apresentar modelos para a operacionalização do porto seco e de recinto alfandegário. Após as discussões, Wilson Martins solicitou que os mesmos elaborassem junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet) projetos para a implantação dessas obras.

A intenção é trabalhar no porto seco de Teresina enquanto o porto de Luís Correia não fica pronto. Os empresários atuam nos portos de Santos, em São Paulo, e de Pecém e Mucuripe, no Ceará.

Ricardo Valente, do Ceará, com vasta experiência em implantação de portos, ressaltou que a obra atrairá investimentos e repartirá divisas, já que o Piauí é o único estado do país que ainda não possui um porto. “Não existe crescimento em um estado sem a existência de um porto”, afirmou.

“O momento é agora, os empresários podem apostar no Piauí, que o governo se dispõe a dar a estrutura necessária para que instalem seus negócios”, declarou o governador, acrescentando que, atualmente, o Estado contratou consultores para avaliar as grandes obras empreendidas no Piauí, mostrando as características positivas para atrair empresas de todo o país e até do mundo.

Ubirajara Santos, de São Paulo, fez uma breve apresentação sobre o conceito de porto seco, que tem como algumas funções a pesagem, o acondicionamento e etiquetagem. “Esse tipo de porto agrega valor às cargas nacionalizadas, porque é feita a desova imediata, diminuindo também os custos do processo. Dentre outras coisas, esse porto é voltado para o armazenamento e atende às exigências comerciais internacionais”, explicou.

Investimentos
O governador falou do crescimento das exportações piauienses, que é de  R$ 180 milhões por ano, e da chegada de grandes grupos, como a Opportunity, na área da mineração, e a Suzano, com a celulose. “Elas irão gerar cada vez mais divisas e atrair mais riquezas”, disse Wilson Martins, que lembrou ainda o crescimento de 70% na produção de grãos do Estado, justificando a potencialidade do Piauí no quesito exportações.

“O Governo do Estado está priorizando este tipo de investimento. Já temos R$ 450 milhões para o porto de Luís Correia e o projeto está em fase de licitação”, ressaltou Wilson Martins. O porto de Luís Correia, que já tem 200 metros de cais prontos, terá a mesma extensão do porto de Santos, o principal do país. Além disso, há ainda R$ 500 milhões destinados à hidrovia do Parnaíba, incluindo a drenagem e o espaço para a instalação de estruturas portuárias.

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Jornal da Parnaíba | Por Mara Teles com informações de Thamirys Viana

Um comentário:

felipe disse...

e a prova de que o porto de luis correia nao e de interesse para
esse governador pois a obra estar
parada, e agora falam em criar um
porto seco em teresina.primeiro as
coisas primeiro,e por isso que o sul quer se dividir do piaui, por
que tudo e para teresina nada contra nossa capital mais se temos
um litoral porque nao concluir esse
porto que e alogica da coisa,se o estado do gurgeia for aprovado,porque nao brigarmos pelo estado do delta, so assim a
capital sendo em parnaiba esse porto de luis correia sairia,bando de politicos incompetentes