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| Área foi isolada durante a realização da necropsia e enterro da baleia encalhada no litoral piauiense |
A equipe técnica composta por
veterinários e biólogos do Projeto Manatí da Aquasis vindos de Caucaia no Ceará
chegaram ao litoral do Piauí na manhã deste domingo (20).
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Eles vieram realizar a necropsia e o enterro de um jovem macho
de Baleia-piloto de Peitorais Curtas de 4,10 metros de comprimento e 800 quilos
que encalhou no Canto do Vieira, próximo à praia da Pedra do Sal em Parnaíba,
no último sábado (19).
O trabalho foi dirigido pelo coordenador de
Resgates do Projeto Manatí, biólogo Carlos Antônio Carlos Amâncio, e contou com
o apoio e logística dos técnicos do Projeto Tartarugas do Delta.
Inicialmente, o animal precisou ser arrastado até uma área de segurança para a
realização dos procedimentos já que a maré estava avançando rapidamente.
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O local foi isolado para a coleta do material
biológico da baleia que será estudado na base da Aquasis no Ceará,
durante a necropsia os veterinários constataram vários parasitas e um grande
abscesso no animal, que segundo eles, muito provavelmente motivou a fragilidade
e por consequência o encalhe da baleia.
- O bicho estava muito debilitado, quando
registramos o encalhe dele no litoral leste do Ceará no último final de semana,
constamos uma infecção generaliza tratamos com forte medicação, mas não foi
suficiente. Mesmo que os velejadores e surfistas que o encontraram no Piauí
conseguissem devolvê-lo ao mar, certamente ele encalharia em outro ponto da
praia – afirmou Carlos Amâncio.
Após a coleta de todo material necessário para
estudo, os técnicos enterraram a baleia para evitar qualquer tipo de contato
com o homem, inclusive tentativas de retirar a carne para consumo. Segundo o
veterinário Vitor Luz, o animal estava muito doente e isso expõe o ser humano a
grandes riscos de contaminação. O biólogo Carlos Amâncio lembrou ainda as
penalidades legais previstas por qualquer dano ao animal que pode ser de multa
e/ou a prisão.
- Posteriormente viremos aqui novamente para
retirar a carcaça da baleia e colocá-la em exposição para a comunidade no
intuito de que a mesma seja utilizada no trabalho de educação ambiental –
finalizou o coordenador.
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Jornal da Parnaíba | Por Francisco Brandão/Proparnaiba
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