
O Brasil tem as melhores faculdades de educação, elas têm conceito bom perante os olhos do órgão que as avaliam.
Transbordam
especialistas. Se abrissem inscrições para ingresso de professores, em todo o
território nacional, ao mesmo tempo, apareceria um milhão de mestres para serem
contratados: mas e o salário? Ufa! Milhares de professores desistiriam das
promessas centenárias de valorização da profissão e da carreira, virariam as
costas para a política pública, iam preferir a privada.
Alunos não desistem de estudar, eles são empurrados
para o lado de fora, porque ainda há escolas que não aprenderam a fazer um
projeto pedagógico que implante o respeito às diferentes formas de aprender;
não respeitam inteligências e caducaram a metodologia de “avaliar”.
Confundiu-se currículo com cubículo, onde fazem uma fila desvairada à procura
de um prato de sopa de
letrinhas.
Não faltam livros, estão lá, impressos e distribuídos para
quem quiser. Pior é que se os brasileirinhos
e brasileirões quiserem ler um conto de José de Alencar, de Machado
de Assis ou conhecer as poesias de Cecília Meirelles, de Augusto dos Anjos ou
qualquer outro, vão ter que pesquisar nos brechós. É inegável que há escolas
fazendo um belíssimo trabalho! Elas fazem, às próprias custas, o milagre da
ressurreição do arquivo fantástico que esse Brasil possui.
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As crianças não desistiram de brincar de roda, de jogar
peteca, de pular amarelinha e nem rejeitam a história dos três porquinhos
(tremenda aula de administração) do patinho feio (aula de socialização) ou da
branca de neve (aula de tudo): elas precisam das histórias. A ficção educa
tanto quanto a realidade. A criança passa a vida toda procurando o valor de x. Na verdade, o que ela
quer mesmo é encontrar o valor dela, o valor da vida.
O Brasil não é um país pobre, é a 8ª economia do
mundo. Dados indicam que o Brasil investe 4,3% do PIB em educação. E como
ensinou D. João VI, o Brasil aplica 6,7 vezes mais no ensino superior do que em
nível básico.
Segundo o Sing – Sistema
Nacional de Informações Sobre o Gasto Social: Educação Infantil – 0,4%, Ensino
Fundamental – 2,5%, Ensino Médio – 0,5% e Ensino Superior – 0,9%.
Avaliações
internacionais de que o Brasil participa, como o PISA (Programa Internacional
de Avaliação de Alunos), organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e
o Desenvolvimento Econômico), colocam o Brasil entre os últimos classificados
em Leitura e Interpretação de Textos, Matemática e Ciências. Numa amostra de 57
países… O Brasil ficou em 53º lugar. Numa escala de zero a 6, a média obtida
pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em
matemática.
Feliz Dia do
professor! Não desista!
Ivone Boechat
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Jornal da Parnaíba | Ivone Boechat para o Jornal da Parnaíba
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