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Oficina de Educação Ambiental em Ilha Grande-PI |
No último dia 08 de outubro, na Câmara de
Vereadores de Ilha Grande, aconteceu a primeira oficina de Educação Ambiental,
e contou com 17 professores das Escolas municipais: Maria de Lourdes Pinheiro
Machado, Batista Costa, Santa Joana D’arc, Zila Almeida, Dom Paulo, Henrique
Sertão e representante da Secretaria de Municipal de Educação. Esta teve como
objetivo contribuir com técnicas ambientais para multiplicadores do local.
Esta ação educativa foi realizada pela Comissão
Ilha Ativa – CIA, pelo Projeto Tartarugas do Delta, patrocinado pela Petrobrás,
através do Programa Petrobrás Ambiental e em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação de Ilha Grande.
A oficina foi iniciada com a entrega de um kit
promocional do projeto, fala dos presentes através de dinâmica com desenho e
cola onde os participantes adequavam suas colocações na imagem da tartaruga.
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Participantes da oficia Educação Ambiental |
Os objetivos do Projeto Tartarugas do Delta foram
informados e os objetivos do encontro. “Multiplicar o aprendizado adquirido com
os alunos e criar um portfólio pessoal e outro coletivo, o da escola, que
servirá para interligar as diferentes ações de educação ambiental realizadas no
litoral do Piauí, além de que acontecerá a premiação com o kit Tartarugas do
Delta com os trabalhos que receberem destaque por município”, declarou a
coordenadora de Educação Ambiental do projeto, Francinalda Rocha.
Foi exibido vídeo sobre cidadania e meio ambiente,
a importância desta ferramenta e aplicados questionários relacionados aos
temas. “A partir de então iniciamos uma discussão entorno das questões
levantadas, eles disseram, acertadamente, que o meu ambiente somos todos nós e
que o desequilíbrio social causa o desequilíbrio ambiental”, revelou a
coordenadora.
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Orientadora |
A professora Ana Freitas declarou que o conceito de
“meu ambiente” é falar sobre cada indivíduo e cada espaço que ocupa no planeta
e se cada um fizesse sua parte o mundo seria melhor. “Uma criança muda a
cultura, mas um adulto jamais verá a liberdade plena”, disse o professor James
Santos.
As formas de trabalhar Educação Ambiental também
foram tratadas. “Mostramos uma experiência realizada em Minas Gerais que ficou
registrada no livro ‘Munda o Mundo Raimundo’ e questionamos como a EA acontece
nas escolas que eles trabalham”, relatou Francinalda Rocha.
A técnica musical e suas diferentes maneiras de
aplicabilidade foi trabalhada, pelo multiplicador voluntário Gesrael Silva,
onde foi apresentado a canção de Zé Ramalho, admirável gado novo.
“Comentamos a importância de ser incentivada a interpretação do que as
músicas realmente querem dizer”, disse o voluntário.
A contação de fábulas foi outro recurso utilizado,
através do texto “A tartaruga e a lebre”, onde foram estudadas atividades
interdisciplinares que poderão ser realizadas em diferentes áreas do
conhecimento. Para os educadores a maior lição da fábula é que devemos andar
sem desistir, mesmo quando tudo parecer perdido nas realizações das ações
educativas com os estudantes. Foi o que comentou Claudia Paiva.
As atividades continuaram na parte da tarde com
jogos educativos. “Com a ludicidade esclarecemos alguns conceitos na área
ambiental como: a diferença entre conservar e preservar, reciclar e reutilizar,
APA com sua localização e objetivos e tartarugas”, explica a bióloga
Francinalda.
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Participantes |
O professor James Santos chamou a atenção para a
continuidade das ações do projeto. Por isso, a facilitadora incentivou a
elaboração de um projeto com ações de curto, médio e longo prazo, esclarecendo
que a educação ambiental é um processo contínuo, e precisa de avaliação e
replanejamento de ações.
Os professores contribuíram com exemplos e também
ilustrado pela facilitadora com o tema “tartaruga” o que poderia ser trabalhado
em cada disciplina.
Depois, grupos foram formados com três pessoas cada
para elaborarem um projeto que pudesse ser aplicado em suas escolas onde
preencheram um quadro vários questionamentos correspondendo ao trabalho
desempenhado.
Ao final, os professores deram sua avaliação do
encontro de uma forma detalhada, e a maioria dos itens foram avaliados como
ótimo e bom.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados desta
atividade, que elas contribuam e estimulem esses educadores na práxis escolar.
Agradecemos o professor Gesrael Silva por ter contribuído durante as ações
educativas, assim pondo em prática o que aprendeu conosco nas oficinas
realizadas em Parnaíba. As professoras Gertrudes Rodrigues e Simone Silva
também merecem nossos agradecimentos pelo registro feito de tudo que ocorreu
nesta oficina. E principalmente a Secretaria de Educação do município de Ilha
Grande pela prontidão na parceria estabelecida para o desenvolvimento do
Projeto Tartarugas do Delta e a todos professores que responderam positivamente
ao nosso convite”, finalizou a Coordenadora de Educação Ambiental, Francinalda
Rocha.
Clique AQUI e saiba mais informações de Parnaíba e região.
Redação: Jornal da Parnaíba | Ascom Tartarugas do
Delta
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