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Ministro do Turismo, Gastão Vieira: Maranhão, Piauí e Ceará são fronteiras turísticas |
Se você não pode viajar para longe, dentro ou fora
do Brasil, faça as malas e curta os estados vizinhos. Essa é uma dica do
Ministro do Turismo, Gastão Vieira, na sua pretensão de incentivar e investir
no turismo interno e de "fronteira". Talvez por ser do Maranhão, ele
afirmou na reunião realizada na última terça-feira (20/09/11) com deputados
federais do PMDB, seus colegas de bancada, que vale a pena maranhenses,
piauienses e cearenses trocarem cartões postais.
Gastão Vieira não somente quis se referir à junção do litoral dos três Estados, abrangendo os Lençóis Maranhenses, o Delta do Parnaíba e Jericoacoara. Para o ministro, qualquer passeio próximo pode ser considerado um produto turístico. Um piauiense que vai tomar banho de igarapé em Caxias ou um maranhense que faça compras em Teresina esta fazendo uma viagem turística.
É a "nova classe média" que compra geladeira, fogão, carro e outros bens duráveis e pode se tornar cliente do "turismo de fronteira", uma nova oportunidade no Brasil, segundo avaliação feita aos deputados do PMDB, que aplaudiram a ideia. Gastão Vieira garantiu que emendas orçamentárias de incentivo a esse tipo de turismo serão bem recebidas desde que compatíveis com o Plano Nacional de Turismo, que ele pretender apresentar à presidenta Dilma Rousseff (PT) o mais rápido possível.
"Mais de 70 milhões de brasileiros viajam todo
ano dentro do País. Descontados os brasileiros que chegam do exterior, somente
oito milhões de estrangeiros vêm para cá", disse o ministro, mostrando em
números que sua tendência é favorecer o turismo no mercado interno.
Gastão Vieira também quer inserir o turismo como
uma das metas do Plano Brasil sem Miséria. O desenvolvimento do turismo
regional, que ele chamou de "turismo de fronteira", seria compatível
com os investimentos do governo nos programas de inclusão social. Quer dizer, o
pobre que está escalando a pirâmide social também tem direito a turistar, começando
por perto.
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Jornal da Parnaíba | Por Mauro Sampaio/Acessepiauí
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