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Escritora carioca Roseana Murra |
Leia a crônica:
PARNAÍBA
Por Roseana Murray
Minha viagem até a Parnaíba foi um mergulho dentro de um sonho. De Teresina até o meu destino são uns 400 km, mas a estrada é linda e fui entrando devagarinho na noite nordestina. De vez em quando umas casinhas iluminadas pareciam vagalumes. Cheguei muito cansada mas no café da manhã já estava refeita e a alegria de reencontrar Cinéas , que me acolheu como princesa e foi me conduzindo pelo Porto das Barcas onde se realizava o Salipa, dentro de um conjunto belíssimo, suas pedras centenárias cheias de segredos, as casas coloniais beirando o rio, tudo já era cenário. O palco foi arrumado com esmero para a nossa manhã poética. Parecia a sala de uma casa. Não gosto da palavra palestra, pois parece que chego cheia de verdades, mas eu não sei nada e só tenho perguntas e perplexidades e é isso que quero sempre dividir com a platéia. Falamos da função libertadora da poesia e da arte, Cinéas leu alguns dos seus lindos poemas e foi uma manhã luminosa. A cidade é realmente bela. Wellington e sua mulher Lucíola me levaram para conhecer algumas praias, comemos um fantástico peixe frito na Praia do Atalaia e entrei no melhor mar do mundo, água cristalina, quente, que nos conduz a um estado tão paradisíaco que não dá para descrever. Depois rumamos para Barra Grande, passando por Peito de Moça, Coqueiro, Cajueiro da Praia. As cidadezinhas são lindas e a natureza aí ainda não foi tocada, é um santuário. Barra Grande, onde almoçamos numa pousadinha, é impactante demais. A temperatura e o perfume do ar nos remete a um tempo anterior à criação do mundo.
Volto maravilhada com a acolhida, volto plena.
Volto maravilhada com a acolhida, volto plena.
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Jornal da Parnaíba | Por F. Carvalho
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