domingo, setembro 04, 2011

"Banco do Norteste investe 2 bilhões no estado do Piauí em 2011", diz diretor


Luis Carlos Everton de Farias, diretor de Controle e Risco
do Banco do Nordeste do Brasil S/A

BNB investe R$ 2 bilhões este ano no Piauí e diretor diz que empresas estão formando pólo madeireiro no Estado.

O diretor de Controle e Risco do BNB (Banco do Nordeste do Brasil S/A), o parnaibano Luiz Carlos Everton de Farias, disse que a instituição bancária está investindo neste R$ 2 bilhões no Piauí, dez vezes mais do que era investido há dez anos, em 2002, quando a média de investimentos ficou em R$ 200 milhões.

Luiz Carlos Everton disse que está sendo formado na região do Vale do Parnaíba um pólo madeireiro. São empresas que estão investindo cerca de R$ 200 milhões para produção de móveis, pellets, usados como carvão industrial na Europa, e cavacos para exportação.


Luiz Carlos Everton de Farias disse que este ano, o banco está fechando em R$ 2 bilhões de investimentos. A média de investimentos do Banco do Nordeste em 2002 no Piauí, dez anos atrás, foi de R$ 200 milhões.
!Então, a realidade do Piauí é outra. Os investimentos estão aparecendo e o banco está crescendo em suas aplicações. “Isso é reflexo da quantidade de investimentos que estão vindos para o Estado”.

São investimentos industriais, agropecuários, muitas áreas estão sendo abertas nos Cerrados do Piauí. São investimentos vultosos na produção de soja, na produção de outros grãos como milho e investimentos em empreendimentos florestais. O Programa Florestal está deslanchando, fala Carlos Everton.

Luiz Carlos Everton de Farias falou que na região do Vale do Parnaíba, ao lado do Parnaíba, tem uma região entre os Cerrados e o próprio rio Parnaíba, que é uma região identificada como a área de zoneamento do programa. Esse zoneamento, em que foi traçado pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), e está sendo motivo de atração para esses investimentos.

“Aqui no Piauí vai ser um pólo do setor madeireiro, capitaneado pela Suzano, mas não é só a Suzano, muitas outras empresas estão se instalando aqui. Elas exportam cavaco, madeira, pellet, produto que serve como carvão industrial na Europa. Você tem investimentos dos mais diversos como para móveis. Você tem uma perspectiva muito grande para a produção de móveis. Eles estão começando os investimentos plantando na região do Vale do Rio Parnaíba”, declarou.

Luiz Carlos Everton de Farias disse que esse potencial florestal está atraindo as empresas. O próprio eucalipto está sendo plantado. Ele serve para aquela madeira prensada para a produção de móveis.
As outras plantas são as que se adaptam ao cultivo do eucalipto.

“Então, aqui também tem uma grande quantidade de investimentos na prestação de serviços, em shoppings. Só em Teresina vai ter o terceiro shopping com o apoio do Banco do Nordeste. O shopping vai trazer quase 5 mil empregos diretos. Enquanto está financiando um shopping em Teresina, o Banco do Nordeste também está financiando um shopping em Parnaíba, que também vai ser uma revolução. Por tudo isso é que a gente vai chegar aos R$ 2 bilhões de investimentos”, disse Luiz Carlos Everton. 

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Redação: Jornal da Parnaíba | Por Efrém Ribeiro/MN

2 comentários:

Anônimo disse...

Aeroporto de São Raimundo Nonato no Piauí gastou R$ 25 mi e ainda não existe
A ideia é que no futuro pesquisadores, estudantes, turistas e curiosos de todo tipo que quiserem conhecer o passado do primeiro homem a habitar as Américas descerão de modernos jatos num aeroporto com pista de 2,5 mil metros, no meio da caatinga, em São Raimundo Nonato, no sul do Piauí, a 503 quilômetros de Teresina. O confortável terminal mescla a arquitetura futurista com um símbolo do passado, que poderá ser visto dos céus pelos que chegam - o desenho de uma capivara prenhe, a primeira mostra dos tesouros arqueológicos do Parque Nacional da Serra da Capivara.
Por enquanto, no entanto, em vez do terminal em forma da capivara que espera um filhote, quem chega ao aeroporto vê uma carcaça de ferros retorcidos, concreto aos pedaços, tijolos amontoados, tocos de madeira e pregos enferrujados. Isso porque as verbas públicas para a construção do Aeroporto Serra da Capivara seguiram o rumo de tantas outras destinadas a projetos tão ou mais importantes: sumiram. Como sumiu o dinheiro para a edificação de nove quiosques na cidade vizinha de Coronel José Dias, a 30 quilômetros dali.
O enredo em São Raimundo Nonato tem o perfil das irregularidades detectadas pelas auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e investigações da Polícia Federal nas verbas do Turismo: dinheiro do orçamento público que começou a ser liberado no fim de um governo e vai pingando com critério eleitoral, empreiteira de político contratada e zero de comprometimento administrativo com o projeto de incentivar o turismo.
O Aeroporto Serra da Capivara deveria ter um custo total de R$ 20 milhões, mas a obra já consumiu R$ 25 milhões. As obras tiveram início em 2004.
A empreiteira Sucesso, que deverá tocar a obra até o fim, informou que não sabe quando recomeçará a trabalhar na construção do terminal. Por enquanto, mantém lá apenas um funcionário, que faz a vigilância da área. A Sucesso pertence a família do senador João Vicente Claudino (PTB-PI).
Em 2009 foi realizado no Parque Nacional da Serra da Capivara o Congresso Internacional de Arte Rupestre (Global Art), com a participação de mais de 30 países. No entusiasmo da chegada de tanta gente, o governo do Piauí chegou a importar do Recife um orientador de estacionamento de aeronaves. Desde essa época, com ou sem função, Marcos Madeira vai para o aeroporto, onde passa o dia aguardando a chegada de algum avião. Aparecem poucos. Nos últimos oito meses ele parou de receber o salário. Agora, fez um acordo com o governo do Estado, que prometeu pagar o que lhe deve. 'Graças a Deus, começaram a pagar', disse Madeira.
Nessa novela de sumiço de verbas, atrasos, início de obras, paralisação, reinício, paralisação, foram feitos novos cálculos para que o Aeroporto Serra da Capivara enfim possa entrar em operação. Precisará de mais R$ 8 milhões. O dinheiro já está previsto numa emenda parlamentar do deputado Paes Landim (PTB-PI), originária de restos a pagar dos Orçamentos de 2009 e 2010.
toobe continued

Anônimo disse...

O ex-governador Wellington Dias (PT), que prometeu por diversas vezes inaugurar a obra, disse que os atrasos ocorreram porque as licitações foram feitas em etapas, para a pista e para o terminal. 'Isso atrapalhou demais', disse.
Vejam quanto descaminhos percorrem as verbas públicas e quão preparados os nossos políticos para darem desculpas amarelas para o desaparecimento das ditas verbas. Há pouco se noticiou mais um sumiço de verba, desta vez, a destinada a construção do Porto de Luis Correia.
Não precisa ser um expert para diagnosticar a corrupção generalizada que assola o País. Onde tem administração pública, tem corrupção. A Polícia Federal e o Ministério Público têm trabalhado muito. A partir da fiscalização dos Tribunais de contas, especialmente, o TCU. Uma outra fortuna é gasta para fazer valer a Lei.
Depois com o trabalho de uma equipe de bons advogados de defesa e a morosidade da Justiça, tudo acaba em pizza. Quando no máximo um mandado de prisão contra um ou outro ‘bode espiatório’. Logo relaxado.
Nos casos citados acima, no Estado do Piauí, um dos mais pobres da Federação, como em outros, observa-se que os recursos foram desviados, com o de acordo do Planalto, e tiveram como destino a campanha eleitoral. Em 2010, o Planalto trabalhou para tirar do caminho algumas pedras. Políticos de oposição, como Tasso Jereissati, no Ceará. Mão Santa, no Piauí. Arthur Virgilio, no Amazonas, entre outros. Todos, políticos que se posicionaram com independência no Congresso em relação o Planalto.
A democracia paga um preço alto quando isso acontece. As instituições se enfraquecem diante do político populista numa nação de analfabetos políticos, que se vendem quando vendem seus votos.
É a vida copiando a ficção. Na novela cordel encantado, da rede globo. Um roteiro baseado em ‘folhetin’ de 1909. Um mandatário Coronel e Rei, totalitário. Cria suas próprias Leis. Persegue, rouba e mata. Ao povo ‘brogodosense ou nense, pois é”, fica a indignação e desespero. Nós hoje estamos indignados, como aquele povo. Desesperados ainda não. Esperamos e confiamos em nossas Instituições, que haverão de dar cabo de tal situação e o povo aprenderá as custas de sua própria sorte e escolherá melhor seus representantes. Tudo em nome da DEMOCRACIA.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.