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| I Seminário de Cultura e Identidade: comunicação para a igualdade étnico-racial |
Nesta segunda (01), a Superintendência Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e a comissão Pró-Selo Unicef, realizaram o I Seminário de Cultura e Identidade: comunicação para a igualdade étnico-racial no auditório do Instituto Superior de Educação Antonino Freire (Iseaf), com a participação de diretores, supervisores, coordenadores e professores de nove escolas da rede municipal.
A idéia essencial foi fortalecer a política de educação para a igualdade étnico-racial. Durante a tarde houve a apresentação do guia de orientação para os municípios do Semiárido e atividades propostas para as escolas. O resultado das oficinas serão expostos no dia 19 de Novembro, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra e todo o trabalho desenvolvido será usado no II Fórum Comunitário do Selo Unicef, em maio. As escolas não trabalharão sozinhas, pois as equipes organizadoras das ações estarão sempre presentes na elaboração e execução das atividades, garantem as organizadoras.
Na abertura houve apresentação cultural do grupo Raízes do Brasil e a mestre em Literatura Africana Assunção de Maria Sousa, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), de Teresina, ministrou uma palestra sobre a implantação das Leis 10.639/2003 e 11.648/2008 que tornam obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar do níveisFundamental e Médio dos estabelecimentos de ensino públicos e privados,
Ainda pela manhã, os professores da Uespi de Parnaíba, Dude Marques e Idelmar Cavalcante conduziram a mesa redonda sobre Cultura e identidade étnico-racial com o tema Desafios Para a Educação e a Sociedade.
O Selo Unicef Município Aprovado propõe que cada escola que aderir ao tema realize três atividades: Levantamento escolar sobre a implantação das leis (já foi realizado por meio da aplicação de formulários nas escolas), criação de um álbum da Cultura e Identidade afro-brasileira que corresponde a coleção de amostras de expressões culturais e narrativas sobre as formas de incorporação da história e cultura afro-brasileira e africana ao currículo escolar e que deverá expor dois aspectos básicos: quais as expressões encontradas e como a escola trabalhou a temática escolhida e a produção de peças de comunicação, onde as escolas terão que tornar essas culturas mais conhecidas na comunidade e ajudar a ampliar o tema dentro das salas de aula.
Jornal da Parnaíba | Deuzyanne Zátia
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