sexta-feira, agosto 26, 2011

Deputados do maranhão não reconhecem atendimentos médicos em Parnaíba


Reunião na ALEPI com deputados do Maranhão

Reunião com treze deputados estaduais maranhenses e um grupo de parlamentares piauienses, além de gestores estaduais da área da saúde, foi realizada na manhã desta quinta, dia 25, na Assembleia Legislativa do Piauí, para tratar da contrapartida financeira a ser concedida pelos atendimentos médicos oferecidos pelo estado do Piauí para pacientes provenientes do vizinho estado do Maranhão.

“Parnaíba teve perdas de R$ 1 milhão no ano passado, Floriano teve R$ 400 mil, Luzilândia, R$ 90 mil e Uruçuí com R$ 73 mil”, informou Lílian Martins durante reunião com uma comitiva de deputados estaduais maranhenses na Assembleia Legislativa do Piauí. Os deputados não reconhecem todas as despesas feitas pelos hospitais do Piauí com pacientes oriundos do Maranhão.


A reunião se encerrou em meio a um impasse tendo em vista que não foi reconhecida a comprovação de gastos pelos gestores piauienses e foram questionados os critérios no encaminhamento dos enfermos pelo sistema de saúde do Maranhão. “A solução passa por uma organização no fluxo de pacientes que saem do Maranhão e que são transferidos para os municípios piauienses. “A autoridade do Maranhão precisa saber o que está acontecendo para liberar o paciente para a capital e que se faça uma compensação para o Piauí”, disse o deputado piauiense Firmino Filho. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, médico Pedro Leopoldino, disse que Teresina tem a receber cerce de R$ 4,412 milhões usados no atendimento à maranhenses desde 2004. “Eles só querem reconhecer os encaminhados“, aponta Leopoldino.

O deputado maranhense Luciano Leitoa admite a dificuldade na marcação do encaminhamento dos pacientes, apontando um desvio cultural que dificulta a passagem dos enfermos pelo crivo do aparelho médico do Maranhão. “As centrais de marcação não são procurados no Maranhão. O cidadão prefere vim direto para Teresina. As centrais existem, mas falta orientação e atenção. É uma questão cultural”, disse Luciano. Em 2011, foram atendidos em Teresina cerca de 47 mil pacientes do Maranhão. O número representa 85% dos atendimentos feitos a pacientes de outros Estados.

Jornal da Parnaíba com informações da CCom

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