| Foto: Antônio Carlos |
Aconteceu na
Regional de Saúde, no período de 27 de junho a 01 de julho um curso de
atualização em esquistossomose, promovido pela Secretaria de Saúde do Estado do
Piauí através da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental e com o apoio da
1ª Coordenação Regional de Saúde de Parnaíba.
O objetivo é
atualizar as técnicas de diagnóstico, coordenação das atividades de campo e
melhorar a qualidade dos exames malacológicos e coproscópicos direcionado para
os laboratoristas e supervisores que trabalham no Programa de Controle de Esquistossomose
(PCE) de todos os territórios.
Segundo o
coordenador estadual do PCE, Mauro Fernando, o curso foca novas técnicas de
exames para identificar os ovos esquistossomos. “O programa atua em duas áreas:
pesquisa malacológica, ou seja, de caramujos, através de monitoramento de
lagoas e rios que há presença de molusco e a segunda etapa é a pesquisa
parasitológica de fezes, que em casos positivos, é feita uma busca ativa nas
residências para encaminhar ao município os portadores da doença na região;”
disse.
A
esquistossomose é uma doença grave, de evolução crônica, causada por um verme
que tem como hospedeiro intermediário um caramujo de água doce e que no homem habita
os vasos sanguíneos do fígado e do intestino. A doença teve origem nas bacias
do Nilo, na África, e do Yang Tsé-Kiang na China, Ásia e no Brasil o Schistossomas
mansoni encontrou condição propicia de perpetuação e transmissão,
constituindo-se importante problema de saúde pública.
A esquistossomose também é conhecida como
barriga d´água e tem cura quando é tratada há tempo. O coordenador Mauro
Fernando ressalta que o tratamento é gratuito. “Todo o tratamento de pessoas
com esquistossomose é fornecido pelo governo; lembrou.”
A transmissão
é a através dos ovos do S. mansoni
que são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado. Na água eclodem
liberando uma larva ciliada que infecta o caramujo e após 4 a 6 semanas
abandonam o caramujo ficando livres nas águas naturais e contaminando o
indivíduo que tem o contato com as águas infectadas.
Jornal da Parnaíba | Ascom 1ª CRS
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